


Juliana disse ter sentido a ausência de um maior número de profissionais da educação no encontro.
A reunião que teve a coordenação de Juliana Ferreira, que é Pedagoga e Dionísio Almeida Filho, que é advogado, ambos do Creas Regional, transcorreu em torno do projeto desenvolvido pelo CREAS, órgão responsável de zelar pelo Sistema de Garantia de direitos da criança e do adolescente aqui no Pajeú.
A finalidade maior do encontro foi de mobilizar, despertar, convocar, cobrar e chamar a responsabilidade, principalmente os profissionais que tem maior aproximação e facilidade de detectar abusos contra crianças e adolescentes, como os profissionais da educação e da área de saúde.
O conselheiro tutelar Sérgio Coelho citou que a maioria dos profissionais da educação e mesmo da área de saúde desconhecem o Art. 245 onde diz: “Deixar o médico, professor ou responsável por estabelecimento de atenção à saúde e de ensino fundamental, pré-escola ou creche, de comunicar à autoridade competente os casos de que tenha conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente: Pena - multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência” e isto é um agravante, pois muitos tem conhecimento de casos e não comunicam ao conselho tutelar, correndo o risco de serem punidos conforme a lei.


O Advogado Dionísio fez um retrospecto sobre as leis de proteção no Brasil
Durante a reunião muitas intervenções foram feitas pelos presentes na tentativa de contribuir de forma significativa para o projeto e, consequentemente, para o sucesso da campanha.
Prevenção - A melhor maneira de se combater a violência sexual contra crianças e adolescentes é a prevenção. É necessário um trabalho informativo junto aos pais e responsáveis, a sensibilização da população em geral, e dos profissionais das áreas de educação e jurídica, com a identificação de crianças e adolescentes em situação de risco, e o acompanhamento da vítima e do agressor.

Denuncie - Além da prevenção, o combate a essa realidade exige que os casos sejam denunciados. Portanto, se souber de algum caso de violência sexual infantil, procure o conselho tutelar, delegacias especializadas, polícias militar, federal ou rodoviária e ligue para o Disque Denúncia Nacional, de número 100.
Você pode agir. Proteja nossas crianças e adolescentes. Faça bonito e disque 100.