Quem assina a investigação é o jornalista alemão Jürgen Todenhöfer, 75 anos de idade. Ele passou 10 dias com o grupo na Síria. Ele está lançando o livro “Inside the EI” “Dentro do Estado Islâmico – Dez dias com o Estado islâmico”.
Todenhöfer explica que o plano de EI é fazer a “limpeza mais religioso na história“. Segundo ele, a intenção é que o ataque seja um “tsunami nuclear”.
“Os terroristas planejam matar centenas de milhões de pessoas. O ocidente está subestimando drasticamente o poder do Estado Islâmico“, diz ele no livro. A ideia é dizimar principalmente os cristãos.
O jornalista esteve envolvido na política e já trabalhou com a chanceler Ângela Merkel, mas abandonou a carreira para prosseguir a sua profissão de origem. Ele disse que negociou a visita com os terroristas através do Skype e viajou, mesmo com medo. Durante sua visita a Mossul, ele conheceu o assassino Mohammed Emwazi , conhecido pela mídia como “jihad John”.
“As decapitações são estratégias para provocar medo nos inimigos e tem funcionado bem. Note-se que a captura de Mosul, no Iraque, foi feita com menos de 400 homens “, enfatiza. “Eles são os inimigos mais brutais e perigosas jamais vistos. Não vejo qualquer um que tem uma chance real para detê-los “, diz Jürgen.
“Minhas impressões, é que eles são muito mais fortes do que nós imaginamos”, diz o jornalista.