Seca no Nordeste pode elevar custo da energia


Seca no Nordeste pode elevar custo da energia

 
Apesar da redução nas tarifas de energia de distribuidoras de São Paulo e Goiás, anunciadas na terça-feira, a seca no Nordeste pode levar a um aumento no custo da energia no mercado a partir de novembro.
Isso porque a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) vai começar a usar o volume efetivo de água que chega nos reservatórios da Bacia do Rio São Francisco para calcular o custo de energia no mercado à vista - ambiente onde atuam indústrias e grandes consumidores. Até agora, os modelos de preços não refletiam as mudanças na operação feitas por causa da situação hidrológica.
De acordo com despacho, publicado na terça-feira no Diário Oficial da União, o programa será atualizado de acordo com as recomendações do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o que pode elevar o custo da energia na região, disse o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino.
Menos água
Segundo Rufino, com vazões menores, a geração de energia dessas hidrelétricas será reduzida no submercado Nordeste e terá de ser compensada por usinas localizadas em outros submercados, como o Sudeste/Centro-Oeste, Norte ou Sul. Embora não haja risco de faltar energia, a preocupação está no abastecimento de água na região. "Não adianta secar os reservatórios, tem de regular o uso", explicou Rufino.
A decisão envolve as usinas de Sobradinho, Luiz Gonzaga, Complexo Paulo Afonso/Moxotó e Xingó. Nos próximos dois meses e ao longo de 2017, o modelo de médio prazo vai considerar uma vazão de 800 metros cúbicos para as usinas.

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