Igrejas no Iraque são reabertas: “O EI perdeu; os cristãos estão de volta”


Igrejas no Iraque são reabertas: “O EI perdeu; os cristãos estão de volta”

Primeira igreja em Nínive volta a funcionar desde 2014
Os cristãos sofreram muito tempo com perseguições e mortes no território reclamado pelo Estado Islâmico (EI) como seu “califado”. Entre 2011 e 2017, em diferentes pontos do Iraque e da Síria, igrejas foram destruídas e queimadas, com muito sangue sendo derramado em nome das ordens do Alcorão para eliminar os “infiéis”.
A região das planícies do Nínive, no sul do Iraque celebrou na semana passada a reabertura da primeira igreja desde que os jihadistas foram expulsos da região. Para eles, é um símbolo de esperança e vitória.
“O EI queria eliminar a presença cristã aqui, mas eles se foram e os cristãos estão de volta”, comemora o arcebispo Bashar Matti Warda, de Erbil, no Curdistão. Ele conduziu a cerimônia que reconsagração da Igreja caldéia de Saint George, em Telleskuf.
Como a maioria dos outros templos cristãos na região, a igreja foi “seriamente danificada, saqueada e profanada”.
No mês passado, o califado do EI foi declarado extinto, após perderam suas posições no Iraque e na Síria. Mesmo assim, os cristãos da região empobrecida ainda lutam para reconstruir suas vidas e suas casas.
Além de ONGs cristã, o governo da Hungria vem desempenhando um papel importante no financiamento dos reparos da igreja, fato lembrado por Warda.
“Estou emocionado com o fato de que nossa igreja não foi apenas reaberta, mas tornou-se mais linda e gloriosa do que antes. É assim que a Providência de Deus funciona”, declarou o arcebispo. Ele também mandou um recado aos líderes mundiais, já que a ONU não tem feito esforços para ajuda-los.
“Somos perseguidos, marginalizados e passamos necessidade”, disse Warda sobre os cristãos. “Vocês não precisam nos ajudar porque somos cristãos, mas porque somos perseguidos e fomos deixados para trás”.
A cidade de Telleskuf tinha cerca de 1.500 famílias cristãs antes do EI invadir a região em 2014, expulsando todos os não muçulmanos. Cerca de dois terços da população retornou após a derrota do EI, mas os cristãos esperavam que a igreja voltasse a funcionar normalmente. Porém, ela precisou de uma ampla reforma.
Agora, os cristãos da região procuram ajudar para reformar duas outras igrejas na região, uma católica siríaca e uma ortodoxa.
Abu Mahdi al-Muhandis, comandante da milícia Hashed al-Shaabi, tem dito que, apesar da derrota do EI, alguns membros do grupo terrorista ainda andam pela região e podem realizar ataques mortais. Com informações Christian Post

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