
“Foi um milagre. Agradeço a Deus, primeiramente, e à equipe médica”, declarou a mãe de Marivaldo, a dona de casa Maria das Dores do Nascimento.
Emocionada pela recuperação do filho, ela afirmou ter sentido medo ao longo dos dias em que o filho ficou no hospital. “Ele me acalmava. Dizia ‘mãe, eu tô aqui perto de você’”, contou, sem conseguir segurar as lágrimas.
Apesar da complexidade da cirurgia para retirar o espeto de seu coração, Marivaldo relembrou, com simplicidade, o acidente que aconteceu no dia 18 de janeiro. “Eu estava subindo uma escada e fiquei brincando. O espeto estava na parte de cima e caiu em mim”, contou.
No dia em que teve alta, o acidente e a cirurgia só eram perceptíveis devido ao curativo feito do lado esquerdo do peito. A vitalidade e a timidez do garoto, ao deixar a unidade de saúde, eram comuns a qualquer criança. “Eu estou bem, não estou sentindo nada”, garantiu Marivaldo.
Procedimentos médicos
De acordo com a cirurgiã vascular Andrea Rolim, do HR, o próprio espeto serviu para evitar o sangramento. De acordo com a cirurgiã vascular, o objeto vibrava junto com as batidas do coração. Através do movimento do objeto, foi possível identificar o local do ferimento.
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