A SRAG é caracterizada pela necessidade de internação de pacientes com febre, tosse ou dor de garganta, associados à dispneia ou desconforto respiratório. Entre os óbitos deste ano, 34,8% (oito casos) foram de pessoas acima dos 60 anos. Outros 17,4% (quatro) foram de crianças menores de 2 anos, mesmo percentual para pessoas de 40 a 49 anos. Os exames laboratoriais confirmaram 15 óbitos com resultado positivo de influenza A(H1N1), sete de influenza A(H3N2) e um de influenza B.
O crescimento da SRAG mesmo com a cobertura vacinal adequada intriga especialistas. Com um público total de 2.399.361 pessoas prioritárias, o Estado vacinou 2.445.151 (101,9%) este ano. A cobertura de crianças foi de 89,79% , a de indígenas de 98,46% e as demais passaram dos 100%. Ainda assim, além das 23 mortes confirmadas por influenza este ano, há outros 19 óbitos por SRAG em investigação.