Pernambuco registra ventos de até 38 km/h; entenda por que agosto é considerado o mês dos ventos


Pernambuco registra ventos de até 38 km/h; entenda por que agosto é considerado o mês dos ventos

Você já percebeu que em agosto os ventos costumam ser mais fortes? Não é por acaso que este mês é considerado o das ventanias. A Agência Pernambucana de Águas e Climas (Apac) explicou o porquê.
De acordo com a agência, isso acontece por causa do Sistema de Alta Pressão Subtropical do Atlântico Sul (Asas), principal indutor de ventos do Estado. O Asas fica mais intenso no inverno, com a queda das temperaturas, o que torna mais fortes os ventos.
Velocidade dos ventos
Neste domingo (1º), a Apac registrou no Recife uma rajada de 38 quilômetros por hora (km/h). A velocidade das correntes de ar mudam de acordo com o horário e a região. No litoral pernambucano, a média da velocidade dos ventos para este mês é de 11 km/h. Já no interior do Estado, os ventos são um pouco mais fortes do que os registrados no litoral. No Sertão de Pernambuco, por exemplo, a média de velocidade dos ventos em agosto é de 15 km/h.
Segundo explicou o meteorologista Roberto Pereira, da Apac, o mês de julho é um mês de transição entre os meses de ventos mais calmos, que têm uma média de velocidade de 8 km/h, para os meses de ventos mais fortes.
O meteorologista comentou ainda que, a cada 10 m/s (36 km/h), a sensação térmica tem uma diferença de 2°C em relação a temperatura registrada nos termômetros. “A cada 10 m/s, ou seja, quando se tem uma rajada ou alguma coisa desse tipo, você diminui a temperatura em 2° em relação ao que o termômetro está marcando. Isso faz com que você tenha uma sensação térmica menor do que na realidade está marcando. Ou seja, se o termômetro está marcado 23°C, a sensação será de 21°C. E se a pessoa estiver em um local onde há uma maior canalização do vento, ela vai sentir mais do que uma pessoa que não está”, disse.
Um outro fator que influencia também na percepção dos ventos é o local onde a pessoa está. “Nós temos que prestar a atenção, principalmente como nós estamos numa época que venta mais, devido a prédios, a tipos de construção, até a própria pavimentação, você tem aquilo que a gente chama de duto, uma canalização dos ventos. Ou seja, em alguns trechos, você pode ter uma canalização dos ventos, e isso faz com que os ventos se tornem mais fortes em alguns lugares”, comentou.
Consequências
De acordo com a Agência, as fortes rajadas causam consequências desastrosas. Ventos intensos, de acordo com a escala de Beaufort, acima de 50 km/h, favorecem o movimento de árvores e postes, podendo, eventualmente, derrubá-los.
Se os ventos acontecem no litoral, eles podem deixar o mar revolto e com ondas fortes, que podem ultrapassar os quatro metros de altura, causando fenômenos como ressaca e swell.

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