Fartura de umbu no semiárido nordestino. Safra está chegando ao fim no Sertão


Fartura de umbu no semiárido nordestino. Safra está chegando ao fim no Sertão

A safra do umbu vai chegando ao fim no Sertão. Com início em dezembro, a colheita é uma das maiores dos últimos três anos em Pernambuco. Além da fartura para a produção da umbuzada, bebida típica do semiárido, um bom número de agricultores, especialmente do Sertão do São Francisco, aproveitou para “ganhar uns trocados”. O fruto, de sabor exótico e grande valor nutricional, é transformado em polpa.
Em Santa Maria da Boa Vista, o agricultor Afonso Caetano começou a colheita em janeiro, a boa safra resultou das chuvas no último trimestre de 2021. O verde dos umbuzeiros brotou, especialmente com as águas de novembro, e frutificou bastante, Tanto que o agricultor colheu mais de uma centena de quilo de fruto por árvore com um mês de safra.
Afonso Caetano contou que os negócios vão desde a polpa, com o quilo vendido a R$ 15, a geleias, doces e o próprio fruto. Negócios de encher os olhos e bom para a sobrevivência. O agricultor e o seu irmão, Sales Caetano, possuem terras com centenas de umbuzeiros. Eles estimam que as áreas da família possuam entre 700 e 800 pés. Em boas safras, uma árvore pode dar até 200 quilos de frutos.
O bom, segundo os agricultores, é que parte dos umbuzeiros da caatinga pernambucana manteve cargas de frutos até março e abril deste ano. Assim como em Santa Maria da Boa Vista, a colheita foi boa nos municípios sertanejos de Parnamirim, Orocó, Cabrobó, Terra Nova e Belém do São Francisco.
Do lado baiano do Rio São Francisco, a fartura se repetiu em Curaçá, Uauá e Canudos, onde, assim como nas terras pernambucanas, a colheita levou à produção de doces, geleias, polpa e bebidas. Nessa região da Bahia existe a é a Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá (Coopercuc), iniciada por um grupo de 44 agricultores familiares em 2004.
A colheita deste ano é celebrada pela presidente da Coopercuc, Denise Cardoso. “Os produtos derivados do umbu que produzimos são a geleia, os doces, doce de corte, cerveja, licor, umbubom… Tem vários produtos, têm as polpas, os sucos. Acredito que será um ano bom para gente”, disse.
Os números comprovam a boa safra. Em uma só venda de umbu selecionado em natura, a cooperativa entregou cerca 2.300 quilos ao Centro de Distribuição do Carrefour no Recife. O produto seguiu para lojas da rede em todo o Nordeste.
Matéria do Diário de Pernambuco via PE Notícias

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