Bolsonaro diz que 'tem mais coisa para acontecer' na Petrobras


Bolsonaro diz que 'tem mais coisa para acontecer' na Petrobras

Presidente não descartou a demissão do novo presidente da estatal, José Mauro Ferreira Coelho
O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta segunda-feira (16) que "tem mais coisa para acontecer na questão da Petrobras" e que está "sempre fazendo alguma coisa para buscar alternativas", sem dar detalhes sobre as possíveis ações. Neste domingo, em conversa com jornalistas na Praça dos Três Poderes, ele não descartou a demissão do presidente da Petrobras, José Mauro Ferreira Coelho, que completou um mês no cargo.
"Tem mais coisa para acontecer na questão da Petrobras, nós sabemos o que está acontecendo, não vou entrar em detalhes, mas sempre fazendo alguma coisa para buscar alternativas", afirmou Bolsonaro para apoiadores no Palácio da Alvorada.
O atual presidente da Petrobras, José Mauro Ferreira Coelho, que tomou posse em 14 de abril, é uma pessoa de confiança do ex-ministro Bento Albuquerque, demitido por Bolsonaro na quarta-feira.
O estopim para a queda de Bento foi o reajuste de 8,87% do diesel, anunciado por Coelho no começo da semana. Desde então, aumenta a pressão de parte do governo para uma nova troca na direção da estatal, em busca de alguém mais aberto a buscar soluções para os preços de combustíveis que possam contrariar a atual política de preços da companhia.
O governo Bolsonaro está no terceiro presidente da Petrobras. As trocas ocorrem sempre por ele discordar da política de preços da empresa, que segue a paridade internacional para atender aos acionistas estrangeiros e para evitar o desabastecimento de combustíveis importados no Brasíl. Ele já disse que o lucro da estatal é um "crime" e que não quer interferir na empresa, mas que busca "sensibiliza-lá" de sua função social.
Nesta segunda-feira, Bolsonaro voltou a criticar o lucro da Petrobras, afirmando que "com toda certeza" entraria na Petrobras com "essas questçoes também".
"Com toda certeza vamos entrar na Petrobras nessas questões também, não é possível uma petrolífera dar 30% de lucro enquanto as outras dão no máximo 15% para atender interesse não sei de quem", afirmou.
O presidente também mencionou aos apoiadores a ação do governo no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a política de alíquotas do ICMS para o diesel. Bolsonaro disse que só ganhou a ação porque o caso foi analisado pelo ministro André Mendonça, indicado por ele para a Corte. O presidente disse que espera redução no valor do ICMS nos próximos dias.
"Entrei com ação no Supremo, ganhamos, porque caiu com André Mendonça, espero nos próximos dias uma redução no valor do ICMS de acordo com o dispositivo da Constituição e de lei".

economia.ig.com.br

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