A descoberta teve início em 2019, quando o pesquisador Leonardo Marinho saiu a campo nas proximidades da cidade de Ibimirim, na bacia do Jatobá, em pleno sertão pernambucano. A expedição colhia material que seria utilizado posteriormente em seu mestrado no programa de Pós-Graduação em Geociências da Universidade Federal de Pernambuco. Estava acompanhado de seus orientadores, Edison Vicente Oliveira e Gelson L. Fambrini, e o colega Gustavo Dias Melo. Ao término da verificação, materiais e equipamento guardados, Leonardo levou o que havia sido coletado para dar sequência ao trabalho em sua residência.
Esse ano, após intensos estudos aprofundados pela pandemia, se deu conta do que tinha em mãos. “Estava manuseando o que havia sido recolhido naquele sítio arqueológico quando percebi que uma das peças que estavam em análise poderia pertencer a um dinossauro”, afirmou. Até aquele momento, o pesquisador imaginava que a vértebra encontrada em meio às escavações tratava-se do esqueleto de um crocodilo. O olhar mais detalhado detectou, no entanto, que havia chances de o material ser o fóssil de um terópode, espécie bípede que pertenceu ao período Jurássico Médio, entre 174 e 163 milhões de anos atrás. A suspeita surgiu pela semelhança entre a peça encontrada e a de um Dilophosaurus descoberta no estado do Texas, no sul dos Estados Unidos. Os brasileiros entraram em contato com o arqueólogo norte-americano e, após reuniões, foi confirmado que o fóssil de Ibimirim era mesmo de um dinossauro.
Podendo chegar a até 7 metros de comprimento, da cabeça à cauda, estima-se que o Dilophosaurus recém-encontrado tinha cerca de dois metros de altura. Parente do Tiranossauro Rex, espécie popularizada no cinema por filmes como Jurassic Park, sua presença também foi detectada na América do Norte e em partes da África, como a Tanzânia e a África do Sul. A descoberta brasileira foi publicada na revista “Journal of South American Earth Sciences”. (Isto É)
Esse ano, após intensos estudos aprofundados pela pandemia, se deu conta do que tinha em mãos. “Estava manuseando o que havia sido recolhido naquele sítio arqueológico quando percebi que uma das peças que estavam em análise poderia pertencer a um dinossauro”, afirmou. Até aquele momento, o pesquisador imaginava que a vértebra encontrada em meio às escavações tratava-se do esqueleto de um crocodilo. O olhar mais detalhado detectou, no entanto, que havia chances de o material ser o fóssil de um terópode, espécie bípede que pertenceu ao período Jurássico Médio, entre 174 e 163 milhões de anos atrás. A suspeita surgiu pela semelhança entre a peça encontrada e a de um Dilophosaurus descoberta no estado do Texas, no sul dos Estados Unidos. Os brasileiros entraram em contato com o arqueólogo norte-americano e, após reuniões, foi confirmado que o fóssil de Ibimirim era mesmo de um dinossauro.
Podendo chegar a até 7 metros de comprimento, da cabeça à cauda, estima-se que o Dilophosaurus recém-encontrado tinha cerca de dois metros de altura. Parente do Tiranossauro Rex, espécie popularizada no cinema por filmes como Jurassic Park, sua presença também foi detectada na América do Norte e em partes da África, como a Tanzânia e a África do Sul. A descoberta brasileira foi publicada na revista “Journal of South American Earth Sciences”. (Isto É)