Nas rodas políticas do estado, muita gente começa a considerar a hipótese de uma reedição da disputa do Recife em 2020 para a sucessão de Paulo Câmara nas eleições deste ano, quando PT e PSB foram ao segundo turno que culminou na vitória de João Campos sobre Marília Arraes.
De acordo com a pesquisa IPESPE, divulgada recentemente pela Folha de Pernambuco, Marília Arraes, Danilo Cabral e João Arnaldo, pré-candidatos de esquerda, teriam juntos 40% das intenções de voto, enquanto Anderson Ferreira, Raquel Lyra, Miguel Coelho e Wellington Carneiro, juntos teriam 35% das intenções de voto. Brancos, nulos e indecisos ficariam com 15%, o que daria em votos válidos 47% para os nomes da esquerda, e 41% para os nomes da direita.
Historicamente em Pernambuco, a esquerda é numericamente maior, em 2018 por exemplo, Paulo Câmara, Dani Portela, Julio Lossio e Simone Fontana ficaram com 64% dos votos válidos contra 36% de Armando Monteiro, nome considerado para o pleito de centro-direita. Portanto, a fatia de esquerda é maior, com algo em torno de 60% dos votos válidos e a direita possui uma fatia menor, com algo em torno de 40% dos votos válidos.
Com dois nomes efetivamente fortes de esquerda e três nomes efetivamente fortes de direita, os primeiros disputando uma fatia maior do eleitorado e os demais disputando uma fatia menor do eleitorado, é aritmeticamente difícil, pra não dizer impossível, que um nome de direita chegue com segurança ao segundo turno, pois para isso, os dois outros adversários do mesmo campo teriam que ter pouco mais de 10% dos votos válidos.
O recado da disputa de 2018 que se repetiu em 2020 no Recife está muito claro que se os três principais nomes da centro-direita oficializarem suas postulações nas convenções até o dia 5 de agosto, prazo-final das convenções, há um risco muito forte de Danilo Cabral e Marília Arraes chegarem à segunda etapa da disputa.
Do Edmar Lyra
De acordo com a pesquisa IPESPE, divulgada recentemente pela Folha de Pernambuco, Marília Arraes, Danilo Cabral e João Arnaldo, pré-candidatos de esquerda, teriam juntos 40% das intenções de voto, enquanto Anderson Ferreira, Raquel Lyra, Miguel Coelho e Wellington Carneiro, juntos teriam 35% das intenções de voto. Brancos, nulos e indecisos ficariam com 15%, o que daria em votos válidos 47% para os nomes da esquerda, e 41% para os nomes da direita.
Historicamente em Pernambuco, a esquerda é numericamente maior, em 2018 por exemplo, Paulo Câmara, Dani Portela, Julio Lossio e Simone Fontana ficaram com 64% dos votos válidos contra 36% de Armando Monteiro, nome considerado para o pleito de centro-direita. Portanto, a fatia de esquerda é maior, com algo em torno de 60% dos votos válidos e a direita possui uma fatia menor, com algo em torno de 40% dos votos válidos.
Com dois nomes efetivamente fortes de esquerda e três nomes efetivamente fortes de direita, os primeiros disputando uma fatia maior do eleitorado e os demais disputando uma fatia menor do eleitorado, é aritmeticamente difícil, pra não dizer impossível, que um nome de direita chegue com segurança ao segundo turno, pois para isso, os dois outros adversários do mesmo campo teriam que ter pouco mais de 10% dos votos válidos.
O recado da disputa de 2018 que se repetiu em 2020 no Recife está muito claro que se os três principais nomes da centro-direita oficializarem suas postulações nas convenções até o dia 5 de agosto, prazo-final das convenções, há um risco muito forte de Danilo Cabral e Marília Arraes chegarem à segunda etapa da disputa.
Do Edmar Lyra