As eleições até 2014 tiveram uma configuração em que PT e PSDB se antagonizavam, com o PT vencendo quatro disputas e os tucanos lograram êxito em duas, foi assim por 24 anos, o PT se apresentando como o partido dos pobres, enquanto o PSDB era o partido dos ricos.
Nas eleições de 2018, o então candidato Jair Bolsonaro quebrou paradigmas ao vencer uma eleição em que todos diziam que ele perdia, imprensa, institutos de pesquisa, sociedade em geral. E de fato tinha tudo para perder. Não tinha o maior tempo de televisão, não tinha palanques representativos nos estados, não tinha grandes estruturas de divulgação de seu projeto.
As pesquisas em 2018 erraram feio, no primeiro turno diziam que ele tinha menos de 40% dos votos válidos depois de passar quase o tempo todo apontando que ele não passava de 30% das intenções de voto, enquanto isso multidões acompanhavam o candidato. As simulações de segundo turno diziam a mesma coisa, perde pra todos os adversários.
As urnas foram abertas, e com elas um candidato atingindo 46% dos votos válidos, faltando muito pouco para vencer no primeiro turno. Na segunda etapa, uma diferença robusta de 10 pontos percentuais, 55% x 45% e Bolsonaro pôs fim à hegemonia do PT em eleições presidenciais.
As eleições de 2022 estão aí para todo mundo ver, enquanto institutos de pesquisas apontam uma vantagem de Lula sobre Bolsonaro com 13%, vide os principais, Ipec (antigo Ibope) e Datafolha, o presidente Jair Bolsonaro tem o maior número de seguidores nas redes sociais, 21 milhões no Instagram contra 6 milhões de Lula, 9 milhões no Twitter contra 4 milhões de Lula, e no Facebook 14 milhões contra 5 milhões do ex-presidente.
O mundo mudou, a política mudou, ela é digital, em tempo real, contra fatos não dá para fazer narrativa, não dá para contestar imagens. As pesquisas correm risco de repetirem 2018 e errarem feio, porque Bolsonaro furou a bolha, hoje ele é apoiado por negros e brancos, ricos e pobres, sulistas e nortistas. Nunca antes na história deste país se viu alguém capaz de mobilizar tanta gente quanto Bolsonaro, que conseguiu ser para a nossa época o que Lula foi um dia no final da década de 90 e início dos anos 2000.
As urnas podem trazer uma surpresa que pouca gente acredita ou sabe que existe mas faz questão de desacreditar. Não dá para brigar com fatos, não dá para brigar com imagens. O 7 de setembro mostrou que Bolsonaro segue forte e não será surpresa se ele for reeleito nas eleições de 2022, porque tem a seu favor o retrospecto; todos os presidentes brasileiros foram reeleitos, a economia; crescimento de 3%, inflação e desemprego desabando, fora outros fatores como redução de homicídios, apreensão de drogas recorde, e tantos outros indicadores que justificam a sua reeleição; e uma parte da população engajada para garantir o seu segundo mandato. (Via: Blog do Edmar Lyra)
Nas eleições de 2018, o então candidato Jair Bolsonaro quebrou paradigmas ao vencer uma eleição em que todos diziam que ele perdia, imprensa, institutos de pesquisa, sociedade em geral. E de fato tinha tudo para perder. Não tinha o maior tempo de televisão, não tinha palanques representativos nos estados, não tinha grandes estruturas de divulgação de seu projeto.
As pesquisas em 2018 erraram feio, no primeiro turno diziam que ele tinha menos de 40% dos votos válidos depois de passar quase o tempo todo apontando que ele não passava de 30% das intenções de voto, enquanto isso multidões acompanhavam o candidato. As simulações de segundo turno diziam a mesma coisa, perde pra todos os adversários.
As urnas foram abertas, e com elas um candidato atingindo 46% dos votos válidos, faltando muito pouco para vencer no primeiro turno. Na segunda etapa, uma diferença robusta de 10 pontos percentuais, 55% x 45% e Bolsonaro pôs fim à hegemonia do PT em eleições presidenciais.
As eleições de 2022 estão aí para todo mundo ver, enquanto institutos de pesquisas apontam uma vantagem de Lula sobre Bolsonaro com 13%, vide os principais, Ipec (antigo Ibope) e Datafolha, o presidente Jair Bolsonaro tem o maior número de seguidores nas redes sociais, 21 milhões no Instagram contra 6 milhões de Lula, 9 milhões no Twitter contra 4 milhões de Lula, e no Facebook 14 milhões contra 5 milhões do ex-presidente.
O mundo mudou, a política mudou, ela é digital, em tempo real, contra fatos não dá para fazer narrativa, não dá para contestar imagens. As pesquisas correm risco de repetirem 2018 e errarem feio, porque Bolsonaro furou a bolha, hoje ele é apoiado por negros e brancos, ricos e pobres, sulistas e nortistas. Nunca antes na história deste país se viu alguém capaz de mobilizar tanta gente quanto Bolsonaro, que conseguiu ser para a nossa época o que Lula foi um dia no final da década de 90 e início dos anos 2000.
As urnas podem trazer uma surpresa que pouca gente acredita ou sabe que existe mas faz questão de desacreditar. Não dá para brigar com fatos, não dá para brigar com imagens. O 7 de setembro mostrou que Bolsonaro segue forte e não será surpresa se ele for reeleito nas eleições de 2022, porque tem a seu favor o retrospecto; todos os presidentes brasileiros foram reeleitos, a economia; crescimento de 3%, inflação e desemprego desabando, fora outros fatores como redução de homicídios, apreensão de drogas recorde, e tantos outros indicadores que justificam a sua reeleição; e uma parte da população engajada para garantir o seu segundo mandato. (Via: Blog do Edmar Lyra)