'Não queremos as Forças Armadas se metendo nas eleições', diz Lula


'Não queremos as Forças Armadas se metendo nas eleições', diz Lula

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a criticar, neste sábado (17/9), a participação das Forças Armadas no processo eleitoral de 2022, e disse que "não queremos as Forças Armadas se metendo nas eleições do nosso país". Para o presidenciável, os militares devem defender o território, as fronteiras e a soberania nacional.

"Nós queremos as Forças Armadas preparadas, equipadas, bem formadas, para ninguém se meter a invadir o Brasil. Não queremos as Forças Armadas se metendo nas eleições do nosso país e nem querendo controlar as urnas", afirmou o ex-presidente. "Nós já lidamos com as Forças Armadas e as tratamos com muito respeito, e vamos tratar com muito respeito, e é preciso que alguns de lá tratem a sociedade civil com respeito, que nós sabemos cuidar de nós e não precisamos ser tutelados", completou.

O ex-presidente participou na manhã deste sábado (17/9) em Curitiba, Paraná, no local conhecido como Boca Maldita, no centro da cidade. Participaram também o ex-governador e candidato ao governo do estado Roberto Requião (PT), a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmmann, a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), a ex-deputada federal Manuela D'Ávila (PCdoB), entre outros membros da campanha de Lula.

"As Forças Armadas brasileiras vão voltar a ter o papel nobre que está definido na Constituição. As nossas Forças Armadas não tinham que estar preocupadas em fiscalizar urnas. Quem tem a obrigação de fiscalizar é a Justiça Eleitoral, os partidos políticos e os candidatos", disse também o petista. Segundo o candidato, os militares devem cuidar do território, das fronteiras e do espaço aéreo.

Prisão em Curitiba

Lula discursou ainda sobre educação, defendeu que acabará com o garimpo e com o corte de madeira ilegais e fez acenos ao eleitorado feminino. Ao começar sua fala, o ex-presidente ainda citou sua prisão em Curitiba, onde ficou durante 580 dias na Superintendência da Polícia Federal até decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), em novembro de 2019. Ele afirmou que um condenado só poderia ser preso após o trânsito em julgado, ou seja, fim dos recursos da defesa. Posteriormente, a corte anulou a condenação e outros processos ocorridos no âmbito da Operação Lava-Jato.

"Tem gente que pensa que eu fiquei com ódio de Curitiba, porque eu fiquei preso aqui. Se vocês soubessem… A cadeia me fez amar Curitiba porque foi aqui, na cadeia, que eu conheci a Janja e foi aqui que nós decidimos nos casar", afirmou Lula.

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