Manifestantes pró-Bolsonaro fecham estradas em 22 estados e no DF


Manifestantes pró-Bolsonaro fecham estradas em 22 estados e no DF

Cerca de 36 horas após Jair Bolsonaro (PL) ser derrotado nas urnas, as manifestações de caminhoneiros e apoiadores do atual presidente, continuam. Segundo o último balanço da Polícia Rodoviária Federal (PRF), divulgado nesta terça-feira, 1º, às 6h, há atos em 22 estados mais o Distrito Federal. Apenas o Amapá, Alagoas, Sergipe e Paraíba não registravam manifestações. Na manhã de segunda-feira, os bloqueios e interdições eram registrados em onze estados e no DF.

Além das estradas federais, há pontos de bloqueios em rodovias estaduais. Em São Paulo, manifestantes bloquearam trechos das rodovias Castello Branco, Ayrton Senna, Anhanguera, Bandeirantes e no Rodoanel. A rodovia Santos Dunont, único acesso para o Aeroporto Internacional de Viracopos, foi bloqueada pelos manifestantes.

Os bolsonaristas protestam contra o resultado das urnas, que deram vitória para o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O movimento, sem uma clara liderança, fala que desbloqueará os trechos após falas de Bolsonaro ou intervenção militar. Desde que foi derrotado nas urnas, o atual governante segue em silêncio, sem reconhecer a derrota eleitoral.

O ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, determinou na noite de segunda que a Polícia Rodoviária Federal e as polícias militares dos estados tomem ações imediatas para a desobstrução de vias ocupadas ilegalmente. A decisão foi confirmada pela maioria dos ministros do STF nas primeiras horas desta terça-feira, 1º, em votação virtual. Até as 6h, os magistrados que acompanharam Moraes foram Luís Roberto Barroso, Edson Fachin, Gilmar Mendes, Cármen Lúcia, Rosa Weber e Dias Toffoli.

Logo após a decisão de Moraes, a PRF passou a divulgar o número de atos desfeitos. Às 20h, 75 manifestações de caráter golpista foram desfeitas. Até às 6h, eram 192.

Lideranças dos caminhoneiros como a Abrava (Associação dos Caminhoneiros Autônomos, que reúnem lideranças das paralisações das estradas em 2018), Confederação Nacional dos Transportes, e a Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística -(NTC&Logística) declararam publicamente que não apoiam os protestos que paralisam as estradas. Em 2018, os caminhoneiros bloquearam as estradas do país por 10 dias, com consequências como queda do PIB e picos de inflação nos meses de junho e julho. Houve desabastecimento de combustíveis e de alguns alimentos.

Protestos
As manifestações que contestam a derrota de Bolsonaro emulam os protestos dos caminhoneiros após o 7 de setembro de 2021. Na ocasião, caminhoneiros e manifestantes pró-Bolsonaro fecharam estradas em alguns locais do país pedindo intervenção militar, voto impresso e renúncia dos ministros Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso e Edson Fachin.

BLOG TV WEB SERTÃO
A MELHOR SELEÇÃO DE NOTÍCIAS!

As matérias e os textos que não são de nossa autoria, nem sempre expressam, necessariamente, a opinião, o pensamento ou orientação ideológica da Web Sertão.

SOBRE FONTE E AUTORIA DAS INFORMAÇÕES

Boa parte das matérias que são de interesse publico acabam viralizando nos meios de comunicação sem a devida fonte e autoria do conteúdo. Em caso de ausência ou divergências relacionada aos créditos de alguma informação aqui republicada, texto ou imagem, pedimos que entre em contato com a nossa redação pelo - (87) 98821-5232 - para ratificações.

CLIQUE NOS BANNERS PARA ACESSAR AS LOJAS DE VEÍCULOS