Os três recados do Ministro da Justiça de Lula para Bolsonaro



Os três recados do Ministro da Justiça de Lula para Bolsonaro

Escolhido para ser o Ministro da Justiça do novo governo, Flávio Dino usou seu discurso na cerimônia de encerramento dos trabalhos da equipe de transição nesta terça, 13, para mandar três recados para o presidente Jair Bolsonaro.

Primeiro, Dino lembrou que, há 54 anos, num dia 13 de dezembro como hoje, era instituído o AI-5, ato que institucionalizou a tortura no Brasil, fechou o Congresso, aposentou ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), entre outras barbaridades.

“Este 13 de dezembro de 2022 é a prova de que nunca mais o Brasil vai viver aquele 13 de dezembro do AI-5. A democracia venceu e vai continuar vencendo”, disse o futuro ministro.

Tanto o presidente Bolsonaro como seus seguidores extremistas ainda defendem pautas que estavam no AI-5, como o fechamento do Congresso e mudanças forçadas no STF. Flávio Dino acerta ao destacar que um dia como aquele jamais voltará a acontecer.

Em outro recado, o futuro ministro chamou Bolsonaro de “presidente sainte”, disse que ele vai ter que sair do poder e fez referência a uma música conhecida dos brasileiros que, segundo ele, vai ser hit no carnaval.

“O presidente sainte vai sair dia 1º de janeiro e o presidente entrante vai entrar no dia 1º de janeiro de 2023. Eu lembrei até de uma música que vai ser hit do carnaval, mas eu não vou cantar. Tá na hora de ir…”, afirmou Flávio Dino.

A marchinha a qual o ministro faz referência é “Está chegando a hora”: “ai ai ai ai, está chegando a hora, o dia já vem raiando meu bem, eu tenho que ir embora”.

O terceiro recado no discurso de Flávio Dino foi a menção aos protestos violentos desta segunda, 12, de extremistas que queriam criar o capitólio tupiniquim.

“É claro que nos causa repulsa que, nessas alturas, ainda haja esse tipo de atitude antidemocrática e violenta contra o voto popular, mas ao mesmo tempo temos que relativizar porque esses grupos não tiveram, não tem e não terão força para vencer o povo brasileiro”, enfatizou.

“Não terão força. Aquilo que nos cabe fazer agora está sendo feito, Lula me cobra todos os dias. No dia 1º de janeiro de 2023, aquilo que não pode ser feito nesses 15, 20 dias será feito, porque não é apenas uma orientação política democrática é imperativo da lei e nem eu, nem o presidente Lula nem Alckmin pediremos à Polícia Federal para não cumprir seu papel”, completou.

Em um discurso, três recados: o Brasil não voltará aos tempos sombrios da ditadura, Bolsonaro terá que sair do poder e os criminosos extremistas serão responsabilizados pelo novo governo. Flávio Dino acerta ao deixar claras as suas intenções. A democracia venceu e continuará a vencer.

- VEJA

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