Em média, cada tonelada do grão saiu do país ao preço de US$ 520. No caso do mineral, a cifra ficou em US$ 490. Ou seja: mesmo proporcionalmente, o valor do vegetal é maior.
A apreciação ocorre em razão da versatilidade. A aplicação se entende por vários ramos industriais. Entre eles: alimentos, higiene, construção civil e até mesmo combustíveis.
Exportações e o complexo da soja
Com a soja, é possível produzir biodiesel. Trata-se de uma alternativa renovável aos combustíveis fósseis, como o diesel produzido a partir do petróleo.
Além disso, a colheita da cultura dá origem, por exemplo, ao farelo. Com esse produto, são produzidos insumos para a indústria de alimentos voltado ao consumo humano e rações para animais, entre outras aplicações.
A ração feita com soja é uma importante fonte de proteína. Ela é utilizada para a nutrição de animais como suínos, aves e bovinos. Em 2023, por volta de 50 destinos internacionais receberam as exportações do grão brasileiro, até o momento. Entre eles, a China se destaca.
Do Brasil para a China
O gigante asiático absorveu por volta de 70% dos embarques brasileiros. Contudo, essa é uma via de mão dupla.
A China é o maior consumidor desse grão no planeta. Porém, a produção local não é suficiente para atender a demanda interna. Assim, o gigante asiático também é o maior importador desse produto no planeta. E o Brasil é o maior fornecedor para esse país.
Em 2022, por exemplo, o mercado chinês consumiu 120 milhões de toneladas desse grão. Por volta de 100 milhões de toneladas foram importadas, sendo cerca de 55% com origem nas lavouras brasileiras.
Entre outras aplicações, as exportações de soja do Brasil ajudam os chineses a manterem o maior rebanho suíno do mundo. Trata-se da principal fonte de proteína animal para a população da China.
Fonte: Terra Brasil Notícias
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