
Durante a apresentação oficial em um telão das obras autorizadas para a comunidade de Saco dos Henriques, no município de Flores, o secretário de Ação Governamental e pré-candidato a deputado estadual, Marconi Santana, destacou não apenas os investimentos locais, mas trouxe à tona um dos maiores desafios do semiárido: a seca que afeta todo o Sertão do Pajeú.
Ao detalhar a futura Praça e o calçamento da comunidade, Marconi ressaltou que a região já havia sido beneficiada com abastecimento d’água em sua gestão como prefeito e que as novas ações reforçam o compromisso contínuo da administração com as comunidades rurais.
Problema hídrico e defesa de grandes barragens
Ao abordar a seca severa que atinge o Sertão do Pajeú, Marconi ampliou sua fala para um tema regional, ressaltando que, a solução definitiva para a escassez hídrica não virá apenas de poços ou caminhões-pipa:
Marconi destacou que só este ano no município de Flores foram implantados 60 sistemas de abastecimento, além da construção de mais de 20 barragens e da limpeza de mais de 50 reservatórios. Mesmo assim, explicou que medidas emergenciais não resolvem o problema estrutural da seca.
“Carro-pipa não é alternativa. Poço, hoje, também não é alternativa. Os poços estão secando. O subsolo não está aguentando", disse Marconi que citou como exemplo a comunidade de Caiçara, onde um poço que antes tinha boa vazão hoje leva quatro dias para gerar apenas 150 litros devido ao esgotamento do subsolo. "Nós precisamos de grandes barragens”, disse.
Compromisso futuro: minimizar a seca no Sertão
Em tom firme, o Marconi afirmou que eleito deputado estadual, fará da pauta hídrica uma de suas principais bandeiras. Ele defendeu a necessidade de obras de grande porte capazes de garantir segurança hídrica para a região do Pajeú:
“Essa é uma luta que nós vamos travar na Assembleia Legislativa, se Deus quiser: trazer grandes barragens para o interior do Estado, principalmente para o Sertão pernambucano, que sofre todos os anos. É isso que vai mudar a realidade.”
A fala de Marconi Santana, marcada por reconhecimento do trabalho realizado e por uma visão estratégica para o futuro, destacou não apenas as conquistas locais, mas também a urgência de soluções definitivas para a crise hídrica regional, um dos maiores desafios históricos do Sertão do Pajeú.


