Um novo estudo feito por cientistas americanos mostra como o vírus zika passa da mulher grávida para feto. Os pesquisadores também identificaram uma droga que pode bloquear a entrada do vírus no organismo do feto em desenvolvimento.
De acordo com os autores, há duas vias para que o vírus chegue ao feto: pelas células da placenta, durante o primeiro trimestre de gravidez, e pelo saco amniótico – a membrana que envolve o bebê e o líquido amniótico -, durante o segundo trimestre.
Em um estudo feito em laboratório com tecidos humanos, os pesquisadores mostraram que um antigo antibiótico veterinário, chamado Duramycin, consegue bloquear a replicação do vírus em células que o transmitem nas duas vias de infecção.
O vírus zika é recente e foi inicialmente identificado em Uganda, em 1947, em macacos. Posteriormente, foi identificado em seres humanos, em 1952, em Uganda e na República Unida da Tanzânia. Surtos da doença são registrados na África, Américas, Ásia e no Pacífico.
A pesquisa foi realizada por cientistas da Universidade da Califórnia em São Francisco (UCSF) e da Universidade de Califórnia em Berkeley (UCB) – ambas nos Estados Unidos – e publicada nesta segunda-feira, 18, na revista científica Cell Host & Microbe.
“Muito poucos vírus atingem o feto durante a gravidez e causam defeitos congênitos. Compreender como alguns vírus são capazes de fazer isso é uma questão muito relevante e pode ser a mais importante para pensarmos em maneiras de proteger o feto quando a mãe é infectada”, disse uma das autoras da pesquisa, a virologista Lenore Pereira, da UCSF.
O Duramycin é um antibiótico produzido por bactérias para destruir outras bactérias. Seu uso é comum em animais e em testes clínicos para pessoas com fibrose cística. Estudos recentes têm mostrado, em experimentos de culturas de células, que ele também é eficaz contra flavivírus, como os vírus da zika, da dengue e da febre Oeste do Nilo, e contra filovírus, como o vírus Ebola.
De acordo com os autores, há duas vias para que o vírus chegue ao feto: pelas células da placenta, durante o primeiro trimestre de gravidez, e pelo saco amniótico – a membrana que envolve o bebê e o líquido amniótico -, durante o segundo trimestre.
Em um estudo feito em laboratório com tecidos humanos, os pesquisadores mostraram que um antigo antibiótico veterinário, chamado Duramycin, consegue bloquear a replicação do vírus em células que o transmitem nas duas vias de infecção.
O vírus zika é recente e foi inicialmente identificado em Uganda, em 1947, em macacos. Posteriormente, foi identificado em seres humanos, em 1952, em Uganda e na República Unida da Tanzânia. Surtos da doença são registrados na África, Américas, Ásia e no Pacífico.
A pesquisa foi realizada por cientistas da Universidade da Califórnia em São Francisco (UCSF) e da Universidade de Califórnia em Berkeley (UCB) – ambas nos Estados Unidos – e publicada nesta segunda-feira, 18, na revista científica Cell Host & Microbe.
“Muito poucos vírus atingem o feto durante a gravidez e causam defeitos congênitos. Compreender como alguns vírus são capazes de fazer isso é uma questão muito relevante e pode ser a mais importante para pensarmos em maneiras de proteger o feto quando a mãe é infectada”, disse uma das autoras da pesquisa, a virologista Lenore Pereira, da UCSF.
O Duramycin é um antibiótico produzido por bactérias para destruir outras bactérias. Seu uso é comum em animais e em testes clínicos para pessoas com fibrose cística. Estudos recentes têm mostrado, em experimentos de culturas de células, que ele também é eficaz contra flavivírus, como os vírus da zika, da dengue e da febre Oeste do Nilo, e contra filovírus, como o vírus Ebola.