O novato João Campos afirmou que o movimento dos governadores foi
legítimo. “A postura do PSB é alinhada com a do governador. Imagine o
que são 5 mil municípios discutindo Previdência”, disse.
Para Felipe
Carreras, a carta aberta é legítima e coerente. “Não podemos esperar que
exista uma Previdência Federal, uma estadual e uma municipal
diferentes. Além de corrermos um sério risco de os municípios e Estados
não conseguirem promover melhorias nos seus respectivos regimes,
estaríamos com várias legislações diferentes em todo o Brasil, com uma
grande probabilidade de termos a necessidade de promovermos mudanças em
um futuro próximo”, afirmou.
Carreras acredita que espelhar o regime
de Previdência Federal em todo o País é acertado, pois vai acelerar as
mudanças e ainda contribuirá com a diminuição do déficit de todos os
entes da Federação.
Segundo levantamento do Instituto Fiscal
Independente (IFI) do Senado, o déficit nos regimes de aposentadoria e
pensão dos Estados é de aproximadamente R$ 100 bilhões. Ainda de acordo
com o IFI, esse rombo pode quadruplicar até 2016.
Através de nota
oficial, Tadeu Alencar afirmou não haver diferença entre a posição de
bancada na Câmara e a do governador. “O PSB advoga a necessidade de
ajustes na Previdência, mas não poderia apoiar essa proposta que, pela
sua dureza, decerto haverá de ser muito modificada na Câmara e, por
isso, o seu Diretório Nacional voltará a deliberar quando do relatório
extraído da Comissão Especial”.
Gonzaga Patriota não foi localizado pela reportagem até o fechamento desta edição.
Augusto
Coutinho, que lidera o Solidariedade, afirmou que a sinalização dos
chefes dos Executivos foi muito positiva. “Eu venho defendendo desde o
início a importância da reforma da Previdência, que é inevitável e que
estava tendo uma resistência, principalmente no Nordeste. Com essa
carta, eu acho que facilita, a gente dá um passo grande para aprovar”,
disse.
“Eu acho que o governador de Pernambuco deu um aceno
importante. Então, se tira qualquer questão política e passa a ter um
pensamento comum da razão do que é mais importante”, completou.
Daniel
Coelho, líder do Cidadania na Câmara, elogiou a postura dos
governadores, mas disse que a intenção de apoiar a reforma tem que ser
colocada em prática. “Acho que hoje todo mundo entende que a gente
precisa é colocar o debate às claras. As pessoas precisam ter posições. A
carta foi assinada, os governadores reconhecendo e pedindo para entrar
na reforma, mas, claro, para isso não virar assinatura de jacaré, para
não virar bilhetinho falso, tem que ter uma reflexão nas bancadas desses
governadores. Paulo Câmara assinar e o deputado Danilo Cabral, João
Campos e Tadeu Alencar votando contra a reforma é uma verdadeira piada.
Aí fica mais escancarada ainda a falta de compromisso com a verdade
sobre o tema”, disparou.
O mesmo pensa André Ferreira, líder do PSC.
“É uma sinalização positiva, mas é preciso ir além disso. O governador
Paulo Câmara tem que cobrar compromisso da sua bancada federal aliada,
principalmente do PSB, PT e PCdoB, com a aprovação da reforma da
Previdência. Se isso não for feito de maneira muito clara de nada vai
adiantar esse documento”.
RESISTÊNCIAS
Vice-presidente da
Comissão Especial da Previdência na Câmara, Silvio Costa Filho (PRB)
afirmou que as mudanças mais resistentes da proposta – o Benefício de
Prestação Continuada (BPC), pago a idosos carentes, e as aposentadorias
rurais – vão ser retiradas do texto em tramitação. A retirada destes
itens é a condição para que os governadores do Nordeste apoiam as novas
regras previdenciários no País.
Em relação à permanência dos Estados
e municípios na PEC, o deputado disse ser possível adotar uma regra
para que os governos estaduais e municipais “tenham de três a seis meses
para reconhecer e escolher seguir ou não as regras aprovadas no
Congresso”. “Eu penso que a hora é de responsabilidade, porque se,
infelizmente, a reforma não passar, os Estados e municípios vão quebrar.
É hora de deixar a eleição de lado, por mais que possa haver prejuízos
eleitorais para todos”, concluiu.
“Os governadores do Nordeste tem uma preocupação com a uniformidade entre os Estados”, afirmou Danilo Cabral (PSB).
“A postura do PSB é alinhada com a do governador. Imagine o que são 5 mil municípios discutindo Previdência”, disse João Campos.
“Não podemos esperar que exista uma Previdência Federal, uma estadual e uma municipal diferentes”, disse Felipe Carreras (PSB).
“O PSB advoga a necessidade de ajustes na Previdência, mas não poderia apoiar essa proposta”, afirmou Tadeu Alencar.
“Para isso não virar assinatura de jacaré, tem que ter uma reflexão nas bancadas”, avaliou Daniel Coelho (Cidadania).
“É
hora de deixar a eleição de lado, por mais que possa haver prejuízos
eleitorais para todos”, disse Silvio Costa Filho (PRB). (Via: Jc)
Reproduzido por Blog Tv Web Sertão
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