A estrutura do navio Costa Concordia, que naufragou em frente à costa da ilha italiana de Giglio no último dia 13, está afundando a um ritmo constante de 7 milímetros por hora, enquanto um robô guiado por cabos procura as pessoas que ainda estão desaparecidas.
Foto 98 de 111 - 19.jan.2012 - O navio de cruzeiro Costa Concordia, que naufragou na sexta-feira (13), é visto a partir do porto da ilha de Giglio, na Itália
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Giampiero Sposito/Reuters
Os contínuos movimentos da embarcação obrigaram nesta sexta-feira que os trabalhos de resgate dos mergulhadores fossem novamente interrompidos, já que as oscilações do navio põem suas vidas em perigo.
O robô pode descer a profundidades de até 500 metros e envia imagens à superfície, como as que foram utilizadas para a busca de desaparecidos no mar, segundo explicou o responsável de imprensa dos bombeiros, Luca Cari.
Cari indicou que o equipamento já inspecionou duas áreas do navio, de cerca de 10 mil metros quadrados, no proa e na popa, e atualmente está verificando os pontos de apoio da embarcação.
O analista Nicola Costagli, professor da Universidade de Florença e encarregado de acompanhar a evolução do navio, explicou nesta sexta-feira que desliza a um ritmo de 7 milímetros por hora.