Para quem está cansado de candidatos vindos de fora e espera um nome novo na política para representar o Pajeú na Assembleia Legislativa do Estado, o médico Júnior Moura ainda dá esperanças que sairá candidato.
Para quem ainda não o conhece, Júnior Moura é filho do conhecidíssimo médico Edson Moura, que foi ex-prefeito de
Tabira, onde viveu dias de glória na política, e ainda hoje, é considerado o melhor prefeito da história daquela cidade. O clínico geral foi também deputado estadual por dois mandatos. O Dr. Edson, como é conhecido popularmente, é proprietário do maior complexo
hospitalar do sertão do Pajéu, a Casa de Saúde Dr. José Evoíde de Moura.
O Médico Júnior Moura é casado com a vice prefeita de Afogados da Ingazeira Drª Lúcia Moura, formando um belo casal, e consequentemente uma bela família.
Na política afogadense, caso o sangue político corra nas veias e queira trilhar no mesmo caminho do pai, o médico irá contar certamente com o apoio de eleitores de Dona Giza, que lamentavelmente ficaram órfãos de um líder político de oposição na cidade de Afogados.
Júnior Moura foi candidato a prefeito em 2008, e junto com Dona Giza Simões fizeram oposição a Totonho Valadares que governava na época, porém, a eleição foi polarizada nos nomes de Giza e Totonho, e eventualmente, quem era contra ao nome de Totonho Valadares, mesmo sendo simpatizante do jovem e carismático médico, obviamente procurou votar naquela que na época tinha mais chances de vencê-lo na urnas, deixando o médico praticamente esquecido na disputa, fato este que está acontecendo com o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos na campanha presidencial, onde mesmo sendo um excelente nome na disputa, não está conseguindo deslanchar devido a polarização "contra/a favor" que normalmente acontecem em campanhas políticas.
Segundo informações vistas no blog do Itamar, o médico já providenciou toda documentação e deverá remeter até a quarta-feira (25) para o diretório da Executiva estadual do Psol. Agora é só aguardar e ver se o jovem médico vai encarar esta batalha, chances de vencer certamente havéra, pois como candidato pelo PSOL, a margem de votos exigida será muito menor, cerca de 15 mil, diferentemente dos demais candidatos de partidos maiores que terão que abocanhar cerca de 40 mil votos para poderem sentar numas das cadeiras da Alepe.