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Mostrando postagens de agosto 2, 2014Mostrar tudo

UM ANO SEM MEU AVÔ: Texto reflexivo sobre a necessidade de dizer a verdade sobre a morte às crianças

Não foi nada fácil ligar para minha mãe quando meu pai veio a falecer durante complicações no caminho para o Recife, enquanto ele estava respirando havia sempre a esperança, porém ao nos aproximar da cidade de pesqueira, sua vida começou a se esvair e ao dar entrada urgentemente no hospital de pesqueira nada mais pode ser feito. 
Como falei, havia muita esperança de todos nós e das crianças de que ele escapasse, mas infelizmente ao dar a triste notícia a minha mãe pelo celular: "Mãe, pai morreu" escutei o desespero e o choro dela, tenho certeza que o chão fugiu dos pés de todos os netos que estavam ao seu derredor torcendo e esperando boas notícias...
Alguns dos netos mais avançados em idade, tentam ainda hoje assimilar a perda junto com a revolta, porém, os mais novos ainda hoje se perguntam aonde está o vovô que nunca mais apareceu...
Meu pai gostava muito de criança, muito mesmo, e mais ainda, talvez gostassem os netos dele, por isso tanta dor acomulada dia após dia.
 
Mas o que dizer, como tentar conformámos de alguma forma? Em razão a esta grande necessidade, postarei esta matéria para auxiliar aqueles que por ventura estiverem passando e venham a passar por momentos difíceis como os que passamos e estamos ainda passando:
Por Fernanda Carpegiani
Mamãe não virou estrelinha, papai não foi viajar e vovó não está só dormindo. Quando alguém morre, é preciso dizer a verdade para as crianças, de maneira simples e clara. “Além de confortar e acolher, é preciso explicar que a morte não tem volta e que todos vamos morrer um dia”, explica a psicóloga Maria Julia Kovács, coordenadora do LEM (Laboratório de Estudos Sobre a Morte) do Instituto de Psicologia da USP (Universidade de São Paulo).
A palavra “morte” deve ser colocada e, se o adulto também estiver sofrendo com essa perda, ele pode expor essa dor para os filhos e aproveitar para mostrar que é normal ficar triste.
É a partir do diálogo que a criança começa a entender o que é a morte e como lidar com ela. “A literatura mostra que se a criança não for bem acolhida pode vir a ter problemas em seus lutos futuros, além de depressão e ansiedade”, explica a psicóloga Maria Aparecida Mautoni, que é autora do livro “Conversando sobre o Luto” (Editora Ágora) e ministra palestras sobre o assunto em escolas.
Como lidar com o luto infantil?
Foi com objetividade e muito pesar que o empresário Gleyson Gaudereto, de 34 anos, disse para seus filhos que eles haviam perdido a mãe, sua mulher. A morte não era esperada e aconteceu por complicações de uma cirurgia de vesícula em março deste ano. Era cedo quando o pai entrou no quarto dos dois para dar a notícia. O caçula, Gustavo, de apenas três anos, não teve reação, mas sua irmã Ludimila, de nove, deu um grito e desatou a chorar, abraçando o pai com força. À tarde, os três foram juntos ao velório.

“Era importante eles terem aquele último contato. Ela estava linda dentro do caixão. Gustavo agiu como se não fosse a mãe dele ali, enquanto Ludimila chorou e deu um beijo no rosto dela”, lembra Gleyson.
Muitos pais ficam na dúvida se devem ou não levar os filhos a velórios e enterros, mas a recomendação é de que a criança participe desse momento, tanto para se despedir quanto para não se sentir excluída. “É importante explicar o que está acontecendo e ter um adulto junto o tempo todo”, diz a psicóloga Maria Julia Kovács. No caso de crianças maiores, os pais podem perguntar se elas querem ir e respeitar essa escolha.

A publicitária Camila Santos Menegasso, de 34 anos, não queria, mas precisou levar a filha Anna Luiza, de quatro anos, aos velórios de sua avó e bisavó, porque não tinha com quem deixar a menina.

“Foi mais tranquilo do que eu esperava. No primeiro ela tinha dois anos e não entendeu muito bem. Ficou perguntando o que era aquele lugar e eu expliquei. No segundo, que foi ano passado, ela questionou muito, queria saber para onde a bisavó estava indo”, conta Camila, que explicou que ela estava velhinha, “dodói”, e por isso tinha morrido. “Agora sempre que ela passa em frente ao cemitério diz que as pessoas que morreram estão lá, e quando vê alguém mais velho, comenta que logo a pessoa vai morrer”.
Outra dúvida comum é sobre fotos e objetos do falecido. Cada família deve decidir o que é melhor para todos, mas não é necessário retirar objetos e fotos do falecido de perto da criança. Esse contato não é prejudicial e pode até ajudar no processo gradual de luto.

Como a criança se expressa?
Embora cada luto seja único e particular, as reações variam de acordo com o envolvimento afetivo que a criança tinha com a pessoa, o tipo de morte (se foi esperada, no caso de doença, ou súbita, como um acidente), o acolhimento familiar e a faixa etária. Um bebê pode apresentar um choro forte e constante depois de uma perda.
“Até os três anos, a criança pode sentir saudade e até demonstrar tristeza e desconforto emocional, porém nem sempre de forma clara. A partir dos três anos, ela se expressa mais e chora mais”, comenta a psicóloga Maria Aparecida Mautoni. Depois dos seis anos, há uma compreensão maior sobre a morte, mas a criança pensa que somente idosos ficam doentes e morrem. É só dos 12 anos para frente que ela entende o conceito com mais complexidade.

O comportamento diz muito sobre os sentimentos da criança. Os filhos de Gleyson, por exemplo, foram dormir com ele no dia seguinte à morte da mãe, e algo curioso aconteceu. “Nas duas primeiras noites, os dois urinaram na cama. Na terceira até eu urinei”, conta. Com o passar dos dias, Gustavo passou a ficar arredio, “igual a um bichinho do mato”, diz o pai. “Ele entrava no meio das minhas pernas e se escondia ali”.

Episódios de regressão de aprendizagem (como voltar a fazer xixi na cama) são normais, assim como perda de apetite, isolamento e baixa no rendimento escolar. “A compreensão dos pais é fundamental. Tudo volta ao normal assim que a criança assimila a perda”, afirma a psicóloga Maria Aparecida Mautoni.

Os professores podem falar sobre o assunto e incentivar as crianças a compartilhar ideias e sentimentos, principalmente quando morre alguém da escola. Algumas atividades podem ajudar dentro e fora da classe, como assistir a filmes que abordam a morte ou escrever uma carta para o falecido. Mostrar que as plantinhas também morrem é outra forma mostrar esse ciclo natural da vida.
O luto não tem tempo definido para acabar, e o sofrimento pode voltar ou se acentuar em momentos de recordação ou datas especiais, como aniversário ou Natal. A intensidade, no entanto, precisa diminuir. “Em geral, se depois de um ano a criança ainda estiver muito abalada, é hora de buscar ajuda e fazer um acompanhamento psicológico”, afirma a psicóloga Maria Aparecida Mautoni. Fique atento aos sinais de que seu filho não está conseguindo superar a perda.

SE A MODA PEGA: Mulher divulga as desculpas do ex-companheiro para falta de sexo na internet

Poucos dias depois de ter viralizado na internet uma planilha realizada por um marido sexualmente frustrado que contabilizou as desculpas da mulher ao longo de um mês para negar sexo, um caso similar vem à tona. Mas desta vez de uma esposa inconformada com as seguidas negativas do marido.
Segundo o site do jornal Daily Mail, o caso teria ocorrido há alguns anos, mas sido revelado apenas agora, quando uma pessoa do círculo de relações da mulher teria enviado a planilha feita no Excel para o editor do site Guysm. O post diz que, na noite em que seu divórcio foi oficializado, ela saiu para comemorar com 10 amigos e acabou compartilhando com eles seu diário sexual.
De acordo com as informações publicadas, ao longo de 30 dias, a mulher, que não foi identificada, manteve relações sexuais com o marido somente duas vezes, masturbou-se dez e teve de aguentar uma série de desculpas daquele que ela chamou de "completamente desinteressado".
O levantamento revela que a mulher permaneceu 28 dias sem qualquer iniciativa por parte do marido debaixo dos lençóis. E que, ainda assim, quando o casal consumava o ato, o momento durava pouco. A fonte teria revelado que, segundo a mulher, esse havia sido um mês "acima da média" e que o marido sofria de ejaculação precoce.
No primeiro dia da contagem, a mulher escreve: "Ele voltou para casa após jogar basquete com os amigos e foi para a cama sem tomar banho. Eu tomei banho e me masturbei". Já no quarto dia, a mulher disse que "foi para a cama vestindo uma camisola sensual, mas que o marido roncava às 22h".
No nono dia, a "secura" dela terminou quando finalmente eles fizeram sexo pela primeira vez no mês. Depois disso, ela teve de esperar outros 16 dias, e o ato em si, escreveu ela, não durou mais do que dois "míseros minutos". "Finalizei sozinha, chegando lá com o Magic Wand (vibrador)", ela escreveu, recurso utilizado em outros oito dias, aponta o levantamento.
ZH

Serra Talhada: Policiais apreendem várias armas na zona rural e prendem elemento

A Polícia Militar de Serra Talhada no Sertão do Pajeú, descobriu várias armas na zona rural do município nessa quinta-feira (31). Segundo informações policiais, na operação foram apreendidos dois revólveres, oito cápsulas de munições de cal. .40, duas cápsulas de munição de cal. .40 intactas, três espingardas tipo soca-soca, dez canos de espingarda de diversos tamanhos e modelos e um “bornal” com chumbo, pólvora e espoletas. Ainda foram apreendidas uma pistola de brinquedo (simulacro), 11 munições de calibre 38 intactas, cinco deflagradas do mesmo calibre e um bacamarte de grosso calibre.
A apreensão aconteceu no sítio Cacimba de Cima, quando a equipe do 14ª BPM foi atender uma ocorrência de violência doméstica em que o acusado, JOSIVAL FERREIRA CAMPOS de 42 anos, o mesmo estaria ameaçando a esposa apontando uma arma para a cabeça dela. “Chegando ao local foi confirmado à veracidade do fato, onde segundo testemunhas o imputado teria agredido e ameaçado a vítima com uma arma de fogo e em seguida evadido do local”, informou a PM, por meio de boletim. Após fugir, a polícia conseguiu encontrar JOSIVAL FERREIRA, que foi autuado em flagrante. Segundo a polícia, num compartimento ao lado da casa onde foi registrada a ocorrência, o efetivo encontrou vasto material para a fabricação e conserto de armas de fogo, o que ratificou a informação repassada por testemunhas de que o imputado atuava como armeiro artesanal. (Farol de Notícias)

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