Chegamos na última semana de campanha – pelo menos para o primeiro turno, e é inevitável fazer um balanço sobre os muitos sinais emitidos pelo eleitor.
Quase a metade dos brasileiros (46%) disseram ter “nenhum interesse” pelo guia eleitoral de TV, segundo pesquisa divulgada pelo Datafolha no final de agosto.
Outros 33% informaram ter “pouco interesse” e somente 20% afirmaram ter “algum interesse”. Além disso, apenas 26% dos eleitores entre 16 a 17 anos – faixa em que o voto é facultativo – decidiram se habilitar para irem às urnas.
Esse percentual corresponde a 1,6 milhão de votantes e é o mais baixo apresentado no Brasil em 20 anos.
O índice é menor do que a média registrada nas três últimas eleições presidenciais (2002, 2006 e 2010) – se manteve entre 36% e 37% – e está bem aquém daquele verificado na disputa para prefeito de 2012, quando ficou em 43%.
Quer dizer, incapazes de oferecer propostas mobilizadoras e, principalmente, factíveis, candidatos desmotivam e afugentam eleitores.
Exemplos? Apresentar um discurso baseado na “nova política” sem conseguir se desvencilhar de velhos e condenáveis métodos, como tem feito Marina Silva (PSB), é chover no molhado.
Do mesmo modo, pedir votos para um segundo mandato prometendo agir sobre “dois grandes fundamentos morais: a garantia de igualdade de oportunidades e um combate ainda mais duro, duríssimo à corrupção”, como publicou a presidente Dilma (PT) no seu Facebook na última sexta-feira, não imprime confiança.
Enfim, a distância entre fala/texto e a prática é abissal. E, sem ter como ser diferente, o descrédito de grande parte do eleitorado nos políticos não é menor. Afinal, vota-se mais por obrigação e menos por esperança.
Quase a metade dos brasileiros (46%) disseram ter “nenhum interesse” pelo guia eleitoral de TV, segundo pesquisa divulgada pelo Datafolha no final de agosto.
Outros 33% informaram ter “pouco interesse” e somente 20% afirmaram ter “algum interesse”. Além disso, apenas 26% dos eleitores entre 16 a 17 anos – faixa em que o voto é facultativo – decidiram se habilitar para irem às urnas.
Esse percentual corresponde a 1,6 milhão de votantes e é o mais baixo apresentado no Brasil em 20 anos.
O índice é menor do que a média registrada nas três últimas eleições presidenciais (2002, 2006 e 2010) – se manteve entre 36% e 37% – e está bem aquém daquele verificado na disputa para prefeito de 2012, quando ficou em 43%.
Quer dizer, incapazes de oferecer propostas mobilizadoras e, principalmente, factíveis, candidatos desmotivam e afugentam eleitores.
Exemplos? Apresentar um discurso baseado na “nova política” sem conseguir se desvencilhar de velhos e condenáveis métodos, como tem feito Marina Silva (PSB), é chover no molhado.
Do mesmo modo, pedir votos para um segundo mandato prometendo agir sobre “dois grandes fundamentos morais: a garantia de igualdade de oportunidades e um combate ainda mais duro, duríssimo à corrupção”, como publicou a presidente Dilma (PT) no seu Facebook na última sexta-feira, não imprime confiança.
Enfim, a distância entre fala/texto e a prática é abissal. E, sem ter como ser diferente, o descrédito de grande parte do eleitorado nos políticos não é menor. Afinal, vota-se mais por obrigação e menos por esperança.
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