Lonnie Franklin Jr, suposto assassino
Um homem acusado de assassinar uma série de mulheres e despejar seus corpos no lixo pode ter feito até 180 vítimas. Um documentário filmado recentemente sobre os casos escabrosos aponta que grande parte desses crimes teriam ficado impunes durante 25 anos porque a polícia dos EUA fez vista grossa, já que as vítimas eram viciados e prostitutas.
Segundo o jornal Daily Mail, o assassino Lonnie Franklin Jr, que vai a julgamento ainda neste ano acusado de ter abusado sexualmente e assassinado 10 mulheres em Los Angeles desde 1985, seria o autor das atrocidades.
O homem foi relacionado aos crimes por um novo documentário do cineasta britânico Nick Broomfield. Agora a polícia está investigando adequadamente as mortes e desaparecimentos de mais de uma centena de pessoas, na maioria negras, prostitutas e viciados em drogas, que podem ter sido vítimas dele, cujos corpos foram encontrados jogados em becos, embrulhados em tapetes ou enfiados em latas de lixo.
Franklin foi preso em 2010, após provas de DNA conectarem ele a 10 vítimas
Flanklin se tornou um suspeito quando um computador do laboratório criminal da polícia americana relacionou pontos de uma amostra de DNA de um dos membros da família dele com provas dos assassinatos. A polícia desconfiou dele e foi capaz de obter amostras usando um oficial disfarçado de ajudante de garçom numa pizzaria. Eles extrairam DNA dos pratos e talheres usados por Franklin e concluíram que ele era o assassino.
Uma busca policial em sua casa encontrou fotos e vídeos de 180 mulheres, que poderiam ser possíveis vítimas. Teme-se que algumas delas podem ter sido despejadas em aterros sanitários porque Flanklin trabalhava como gari e teria facilidade de se desfazer dos corpos deste jeito.
Aqui temos as vítimas Mary Lowe (à esquerda), que foi encontrada morta em novembro de 1987, poucos meses antes de seu homicídio, Barbara Ware (à direita), também teve se ucorpo desovado. Na parte de baixo temos Princesa Berthomieux (à esquerda), descoberta assassinada em um beco em março de 2002 e Debra Jackson (à direita).
Nesta foto aparecem Enietra Washington (à esquerda), que sobreviveu a uma tentativa de assassinato e foi encontrada morta em 1988, Alicia Alexander (no centro), jogada em um beco em setembro de 1988, Henrietta Wright (direita) morreu em agosto de 1986 num beco. Na segunda coluna temos Valerie McCorvey (à esquerda), encontrada morta em 2003, Lachrica Jefferson (no centro), assassinada em janeiro de 1988 e Bernita Sparks (à direita), que foi encontrada jogada em um beco em abril de 1987.
O documentarista disse que acredita que Flanklin é o autor de todos os crimes porque não poderia ter sido um "acidente" o fato de 200 pessoas desaparecerem ou serem assassinadas na mesma área em 25 anos.
O suposto assassino ganhou o apelido de "dorminhoco cruel" porque cometeu uma série de assassinatos entre 1985 e 1988 e depois passou 13 anos sem matar. Ele retomou a onda de crimes em 2002.
Fotos: Reprodução / Daily Mail
Fonte: R7