HOJE: Superlua de sangue azul, tudo sobre raro evento deste dia 31 e seus efeitos sobre a Terra


HOJE: Superlua de sangue azul, tudo sobre raro evento deste dia 31 e seus efeitos sobre a Terra

Na quarta-feira (31) um evento único acontecerá e será visto do hemisfério norte, parte da Oceania e da Ásia: fenômenos da superlua, Lua azul e eclipse lunar, também chamado de Lua de sangue, acontecerão no mesmo momento. A seguir, compilamos tudo que você precisa saber sobre a união dos fenômenos.
Evento é união de 3 fenômenos
O evento que irá ocorrer na noite do dia 31 de janeiro não acontece desde 150 anos atrás. A “superlua azul de sangue” é convergência de três fenômenos em uma mesma situação:
a superlua: o perigeu da órbita lunar, ou seja, o momento em que ela está mais próxima da Terra;
a Lua azul: segunda Lua cheia dentro de um mesmo mês do calendário gregoriano;
a Lua de sangue: termo mais comum no hemisfério norte para designar um eclipse lunar total, uma vez que o satélite fica com a coloração vermelha.
Quando você olhar para o céu à noite, poderá notar que a Lua estará maior e mais brilhante que o normal: é a superlua, fenômeno que já aconteceu este ano, no dia 2 de janeiro. No entanto, aqui do Brasil não será visível o eclipse lunar, nem mesmo parte da penumbra; ele poderá ser observado no oeste da América do Norte e no leste da Ásia e Oceania.
O que é uma superlua?
A superlua é a combinação de dois eventos cósmicos. Um deles é o momento em que Sol, Terra e Lua estão alinhados de tal maneira que a face lunar esteja completamente iluminada pela luz solar, nada mais e nada menos do que a famosa lua cheia. A superlua também pode acontecer quando a lua está alinhada de maneira oposta, ou seja, do outro lado da Terra, gerando a lua nova.
O outro evento é o perigeu, a aproximação máxima da Lua em relação à Terra durante sua rota orbital ou até 90% próxima desse ponto, o que dá a impressão de que ela está maior e mais brilhante.
O que é uma Lua azul?
A ocorrência de duas fases cheia da Lua no espaço de tempo de um mêsconfigura a Lua azul. O evento ocorre com frequência regular de pouco mais de dois anos e meio de intervalo, em média. O motivo é matemático: o ciclo lunar tem 29,53 dias de duração e um mês 30 ou 31 dias (exceto fevereiro, com 28 ou 29 dias, mês no qual a realização da Lua azul é impossível).
Em 2018, não haverá só a Lua azul do dia 31 de janeiro (a primeira Lua cheia será no dia 1), mas também ocorrerá uma segunda Lua azul, no dia 31 de março (a primeira também será dia 1).
O que é a lua de sangue?
Trata-se de um eclipse lunar total. Por alguns minutos, a Lua será completamente coberta pela Terra e sua coloração prateada-azulada mudará para um tom avermelhado, pois não será diretamente atingida pela luz do Sol neste momento. No hemisfério norte, o fenômeno é chamado de “Lua de sangue”.
Onde eclipse poderá ser visto
Infelizmente, o eclipse lunar não poderá ser visto aqui no Brasil. O eclipse será 100% observável apenas da costa oeste da América do Norte, leste da Ásia e Oceania. Parcialmente, a penumbra (termo científico para a sombra indireta projetada pela luz da Lua na Terra; a sombra direta se chama umbra) atingirá toda a Ásia, leste europeu, extremo nordeste africano e até um pedacinho noroeste da América do Sul.
Horário
Em Vancouver, por exemplo, a maior cidade da costa oeste do Canadá, o eclipse total da Lua terá início às 4h51 da madrugada em horário local (às 10h51 do horário de Brasília; são 6 horas de diferença) e se encerrará às 6h07 - o eclipse parcial começa às 2h51 e acaba às 8h08.
Os horários serão diferente em cada localidade, pois depende do fuso: em Seul (Coréia do Sul) começa às 21h51 e em Sidney (Austrália), às 23h51.
Por que a Lua ficará vermelha?
A Lua é um satélite sem luz própria, que reflete a luz solar. Uma vez que o espectro da luz emitida pelo Sol é branco, se vista a partir do espaço sideral, sem interferência alguma, a Lua é branca.
No entanto, a forma como vemos a Lua a partir da Terra muda porque, claro, a luz do Sol passa pela nossa atmosfera.
Quando cruzam a atmosfera da Terra, as ondas do espectro da luz solar têm comportamentos variados: algumas passam ilesas (como o vermelho) e outras se espalham, devido à composição química de nitrogênio e oxigênio (como o azul) - e é por isso que o céu é azul como conhecemos.
Quando a Terra encobre 100% a luz direta do Sol em relação à Lua (o que ocorre em um eclipse lunar), o satélite fica com tons avermelhados por que as ondas vermelhas da luz que vem do Sol passam pela nossa atmosfera sem alteração.
As ondas vermelhas vazam, não são "retidas" na atmosfera terrestre, e a Lua reflete somente essa cor, ou tonalidades próximas, como laranja. A intensidade da vermelhidão depende da composição de gases e poeira da atmosfera.
Eclipse vai mudar a maré
Aqui no Brasil não notaremos uma mudança drástica nas marés, mas quem está no litoral das áreas de eclipse total pode se preparar para ver o mar subir. É o que irá acontecer no Canadá, Alasca e Rússia, principalmente: por lá, o nível do mar deve subir 6 centímetros acima do normal e a alta virá acompanhada de ondas muito fortes.
As marés são determinadas pela força gravitacional dos astros com os quais a Terra tem relação, o Sol e a Lua, principalmente. Quanto mais próxima a Lua, mais alta tende ser a maré. E quando Sol e Lua estão alinhados com a Terra entre eles, cada um “puxa” um pouco de maré para si, o que eleva o nível do mar nas regiões onde esta força age mais intensamente.
Quando ocorre um eclipse solar total, os três estão também alinhados, mas com a Lua no meio: a força gravitacional lunar e solar ficam do mesmo lado e puxam, juntos, a Terra; a consequência é até deformar por alguns instantes o planeta.
Até os animais percebem o eclipse
Quando ocorre um eclipse solar total, há diversas evidências de mudança de comportamento animal em várias espécies. Agora, quando se trata de eclipse total da Lua, curiosamente quem mais sente é exatamente a nossa família de primatas.
Nós, homo sapiens, claramente percebemos o fenômeno, mas algumas espécies de macaco também demonstram serem impactados pelo evento.
Um estudo produzido pela Universidade da Pensilvânia acompanhou o comportamento dos macacos-da-noite (também chamados de caraí) ao longo de três eclipses lunares.
A conclusão foi de que no momento em que a Lua começa a se esconder no céu, os macaquinhos diminuem sua atividade e mudam seus padrões de comportamento, que assim como o dos humanos, é definido de acordo com a luz do dia (ou a falta dela).
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