É comum o aumento dos casos de conjuntivite nesta época, em função do período de verão, das férias escolares e o carnaval, que facilita aglomerações. Entretanto, no mesmo período de 2017, foram registrados 2.629 casos de conjuntivite na FAV.
“A conjuntivite merece um olhar especial porque, entre outros motivos, há o período de volta às aulas e a possibilidade de contato maior entre crianças”, disse a oftalmologista da FAV e do Hospital de Olhos do Recife, Bruna Ventura.
A conjuntivite é uma inflamação da conjuntiva, membrana que reveste o globo ocular e o interior das pálpebras. Dura, em média, 15 dias, e não deixa sequelas. Pode ser causada por alergias, traumas, irritação química e infecções por vírus, bactérias e fungos. A transmissão ocorre por contato direto com secreções oculares da pessoa infectada ou, indiretamente, por contato com superfícies e objetos tocados por essa pessoa.
O tipo mais comum é viral e, por isso, a transmissão pode acontecer até mesmo por crianças gripadas. Neste caso, a duração média é de cinco a 20 dias. Em caso de contaminação, é preciso procurar ajuda médica o quanto antes para que seja identificado o tipo de conjuntivite.