“O município de Monteiro é o maior em área territorial da Paraíba e as águas da Transposição ainda não trouxeram benefícios para a zona rural. Além disso, o fornecimento está suspenso desde o fim de março e a previsão de retorno é de quatro a seis meses”, disse ele, referindo-se à suspensão do bombeamento da Transposição para obras no eixo norte.
O anúncio foi feito pelo governador Ricardo Coutinho (PSB), que prorrogou a situação de emergência em 196 municípios paraibanos, com publicação na edição do Diário Oficial do Estado (DOE) de terça-feira (3).
Dentre as áreas contempladas no decreto, estão também as cidades de Campina Grande, Alagoa Grande, Cajazeiras, Itabaiana, Boqueirão, Sousa, Patos e Guarabira.
O secretário da cidade ainda falou sobre o que falta para que a situação em Monteiro mude. “Já estão fazendo uma rede de abastecimento, porém falta decidir quem vai assumir o comando desta água. Tem que ser uma empresa que fique responsável pela tarifação dela. Acredito que tenha que haver processo licitatório e o governo ainda não esclarece muito como vai proceder. As informações que tenho são de que as residências rurais com a até 5 km do canal serão beneficiadas e poderão irrigar até 1/2 hectare”.
Transposição
No dia 8 de março de 2017, a água da transposição do Rio São Francisco chegou a Monteiro. A água passou pelo túnel que separa Monteiro de Sertânia (PE) e foi jogada no canal que corta a Zona Urbana da cidade.
Já no dia 14 de março deste ano, a Secretaria de Infraestrutura Hídrica do Ministério da Integração Nacional confirmou a suspensão de bombeamento de águas da transposição do rio São Francisco no eixo leste até que as obras programadas para os açudes de Poções e Camalaú sejam concluídas, em até quatro meses. O órgão atendeu ao pedido do Ministério Público Federal de Monteiro (PB). O eixo leste leva água para o açude de Boqueirão, que abastece Campina Grande.
Do Portal Correio