Por oito votos a três os ministros interpretaram que o Congresso 
Nacional foi “omisso”, atendendo a reivindicação na Ação de 
Inconstitucionalidade por Omissão (ADO) de número 26, proposta pelo 
Partido Popular Socialista (PPS) e pela ABLGT (Associação Brasileira de 
Gays, Lésbicas e Transexuais).
Os ministros desconsideraram os anos 
de debate e lutas dos conservadores – evangélicos, católicos e 
defensores de valores morais – contra diversos projetos de lei que 
abordavam o assunto, mas colocavam em risco as liberdades fundamentais.
Para
 rememorar, podemos lembrar o famigerado PLC 122, que acabou sendo 
arquivado. O projeto tornava crime à opinião contra a prática 
homossexual, abrindo brechas para que pastores, padres, conservadores e 
qualquer um que se colocasse contra o comportamento homossexual fosse 
punido.
A decisão do STF cria algo semelhante, pois pode levar 
líderes religiosos a serem punidos por se recusarem a celebrar casamento
 de pessoas do mesmo sexo ou mesmo se forem pegos pregando contra a 
homossexualidade.
É evidente que qualquer ato de violência contra 
gays, lésbicas, bissexuais, transexuais ou qualquer pessoa deve ser 
repudiado e punido. Como cristão devo enfatizar nosso total repúdio a 
violência. Mas esclareço, no entanto, que a Constituição já pune estes 
atos contra a pessoa humana. Afinal, todos somos iguais perante a Lei.
Por
 outro lado, não vejo com bons olhos o ativismo jurídico do STF, pois 
além de ferir a Constituição Federal, ainda demonstra que os ministros 
não prezam pela democracia, pois querem decidir a revelia do Poder 
Legislativo algo que compete exclusivamente a eles, deputados e 
senadores.
Também não concordo com a criação de uma qualificadora 
para o delito de homicídio de um gay, como propõe a Câmara dos 
Deputados, pois acaba fazendo dos movimentos LGBTs um grupo acima dos 
demais cidadãos. Matar um gay no Brasil passaria a ser mais grave do que
 matar um heterossexual.
Mas não quero me deter nesta questão. O que 
importa a meu ver, como pastor e pregador do Evangelho, é o risco que 
corremos de sermos tratados como criminosos por falarmos a verdade sobre
 a homossexualidade.
A decisão da Corte coloca em risco a reprovação 
da prática homossexual como pecado, bem como ameaça a primeira 
instituição divina: a família. Trata-se de uma afronta direta contra 
aqueles que pregam contra o pecado.
Deus disse em Gênesis 2.24: “Por 
esse motivo é que o homem deixa a guarda de seu pai e sua mãe, para se 
unir à sua mulher, e eles se tornam uma só carne”. Esse texto define bem
 o propósito divino na união entre homem e mulher, nada contrário a 
isso.
Portanto, os pastores não devem aceitar essas práticas, mesmo 
debaixo de riscos e ameaças de processos. Devemos ter a Palavra de Deus 
como regra de fé e verdade absoluta para a nossa vida.
Além disso, 
considero oportuno que as lideranças religiosas, sejam evangélicas, 
católicas, ou mesmo as lideranças conservadoras, de homens e mulheres 
que valorizam a família, a moral e os bons costumes, pressionem os 
políticos a reagirem contra essa imposição do STF.
Seja como for, 
ainda há como reverter essa situação, principalmente através da oração, 
jejum e súplica da Igreja. Que estejamos dispostos a pagar o preço em 
oração para que Deus mude esse projeto que ameaça nossa fé.
Reproduzido por Blog Tv Web Sertão
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