A morte dos saguis está sendo investigada pela SES e pela Vigilância Ambiental do município. Seis animais foram encaminhados ao Departamento de Veterinária da UFRPE para passarem por necrópsia. Outros oito estavam em estado avançado de decomposição. As amostras foram enviadas ao Instituto Evandro Chagas, no Pará. O órgão averiguará o que pode ter provocado os óbitos. Entre as suspeitas estão o contágio de herpes, dengue ou febre amarela, além de envenenamento. O resultado sai em até 20 dias.
Os macacos não podem transmitir a doença a humanos – assim como nós, eles são contaminados por mosquitos – e matar os primatas é crime previsto em lei. Na manhã de ontem, representantes das coordenações estaduais e municipal de saúde se reuniram para orientar funcionários do condomínio. O diretor de vigilância em saúde de Camaragibe, Geraldo Vieira, informou que a última morte de macacos aconteceu em 2 de janeiro. “A transmissão da febre amarela é feita por mosquitos silvestres, aqueles encontrados em matas.”