Segundo as informações das companhias, as primeiras cobaias foram cinco voluntários da Universidade de Maryland e do centro médico Grossman, da Universidade de Nova York. Os pesquisadores testaram quatro versões da vacina e um placebo para verificar as reações dos corpos. Inicialmente, a experiência inclui pessoas com idades entre 18 e 55 anos e, sucessivamente, serão adicionadas pessoas na faixa etária dos 65 aos 85 anos.
A estimativa é que até 360 pessoas sejam testadas nos doses, sendo que os mais velhos serão imunizados com um determinado nível de dosagem de uma vacina candidata, apenas uma vez, e os mais jovens terão como base evidências preliminares de segurança. O programa permite que haja uma avaliação simultânea das várias vacinas a fim de garantir que seja possível identificar o “candidato” mais seguro e potencialmente mais eficaz em um número maior de voluntários. Assim, também será possível compartilhar em tempo real as informações com as autoridades regulatórias. “Estamos otimistas sobre o fato de levar adiante mais vacinas candidatas nas experimentações humanas, o que permitirá identificar as opções de vacinação mais seguras e eficazes contra a Covid-19”, disse o CEO da BioNTech, Ugur Sahin.
Em nota, a Pfizer informou que três unidades da empresa nos EUA – Massachusetts, Michigan e Missouri – e uma na Bélgica – em Puurs – terão capacidade de produzir o medicamento contra a Covid-19, com possíveis novas plantas sendo selecionadas conforme a necessidade. Já a BioNTech informou que aumentará a sua capacidade de produção na Alemanha para garantir o fornecimento global da vacina em potencial. O comunicado ainda afirma que as empresas “trabalharão conjuntamente para comercializar a vacina em todo mundo após a prévia aprovação regulatória”.
Fonte: Agência ANSA