Fabricantes de vacinas em uso no Brasil já testam aplicação em crianças e adolescentes


Fabricantes de vacinas em uso no Brasil já testam aplicação em crianças e adolescentes

As crianças e adolescentes são alvos das fabricantes de vacina contra o coronavírus em uso ou em tratativas no Brasil para serem objetos de testes. Seis delas têm ensaios clínicos planejados ou iniciados fora do Brasil, e uma delas, a da Johnson & Johnson, pediu autorização para pesquisa no país. A informação é do jornal O Globo.
O processo de pesquisa e registro dos produtos para uso em crianças é exigido por lei no país, mas deve demorar menos que o de adultos. A adoção em programas de vacinação pública infantil, porém, ainda não está certa, dado o atraso do Brasil na campanha para vacinar adultos e idosos, mais suscetíveis à Covid-19.
De acordo com o presidente do Departamento Científico de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Renato Kfouri, a ideia da vacinação infantil é baseada em duas vertentes. “Uma delas é oferecer proteção contra Covid-19 para as crianças que têm problemas crônicos, como diabetes e doenças cardíacas, e são mais vulneráveis ao vírus. A outra é numa situação onde já teríamos todos os adultos (imunizados) e gostaríamos ampliar o número de vacinados para tentar reduzir a taxa de transmissão do vírus”.
Nesta semana, foi anunciado o primeiro resultado de eficácia para uma vacina em menores de idade, a das empresas Pfizer/BioNTech, mas só para adolescentes.
As companhias já tinham incluído um grupo de 16 a 17 anos de idade em seus primeiros testes, depois ampliaram a amostragem com alguns entre 12 e 15 anos. No grupo mais jovem, a vacina mostrou 100% de eficácia após um estudo de fase 3 com 2.260 adolescentes. Na semana passada, foi iniciado um braço do teste em crianças de 6 meses a 11 anos, ainda em fase 1, para testar segurança.
Já a Universidade de Oxford, parceira da AstraZeneca, começou em fevereiro a recrutar um grupo de 300 crianças e adolescentes para um teste de fase 2 para aferir a imunogenicidade da vacina no grupo entre 6 e 17 anos. A Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), que testou a vacina no Brasil, não afirmou ainda se negocia entrar na fase 3.
Os criadores da vacina dizem ter a ambição de que ela venha a ser usada em campanhas de grande escala no público infantil.
Outras vacinas para as quais o governo brasileiro anunciou contrato de compra — a russa Sputnik V, e a indiana Covaxin — também já anunciaram intenção de ensaio clínico em crianças.

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