FOTO: ROBERTO STUCKERT FILHO/PRESIDÊNCIA
Se dizendo um “amigo e companheiro de grandes jornadas” da presidente
Dilma (PT), o governador Eduardo Campos (PSB) não deixou de avaliar
criticamente a atual situação do País. Após parabenizar os esforços do
Governo Federal em investir em programas sociais, o socialista citou
que ainda faltam ao Brasil ações que fortaleçam a economia nacional.
“Não se vê mais o drama pessoal da fome, o desespero por comida, mas
estamos assistindo algo que não conseguimos ainda proteger, que é a
nossa economia”.Para Eduardo Campos, o governo aprendeu a cuidar das pessoas através de ações direcionadas, mas esse é o momento – segundo ele – de aprender a fazer um só tempo, unindo desenvolvimento social com o econômico. “De aprender a proteger as pessoas, mas também a economia”, enfatizou. O governador fez questão de citar o “esforço federativo” de levar a Adutora do Pajeú até Serra Talhada e demais municípios. Mas disse que é preciso “olhar para o futuro” buscando saídas para um momento difícil que passa o País. “Precisamos buscar na nossa experiência de vida e formação política, os pontos que devem nos unir, para construir a saída deste momento duro”.
Ao final, Campos garantiu a Dilma que generosidade do povo de Pernambuco “jamais vai afetar a compreensão de Brasil” que, tanto ele, quanto a presidente possuem. “Pois aqui, presidenta Dilma, você tem um governador, mas também um companheiro e amigo”. No final do evento, Eduardo finalizou se auto-projetando um dos poucos que ajudou a acabar com a “pouca vergonha” que existia no estado quando a água servia como instrumento político de dominação para “muita gente atrasada”.
“Nós estouramos as cercas dos currais atrasados de Pernambuco. Tenho alegria de ser o governador que botou GPS nos carros pipas para firmar ações emergenciais como de direito e de cidadania. E é embalado por esses valores que aqui estou para dizer: seja bem vinda, volte sempre, Pernambuco lhe respeita”.
Farol de Notícias