“Jamais pensei receber homenagem tão significativa para mim e minha família. Agradeço ao Desembargador Fausto Campos que indicou o nome de meu pai rompendo uma tradição secular”. A tradição secular a que se referiu o Desembargador é na verdade uma resolução, definindo que os imóveis de uso e do patrimônio da Justiça Federal somente poderão homenagear magistrados que tenham atuado na Justiça Federal de 1º e 2º graus, no Superior Tribunal de Justiça, nos demais Tribunais Superiores ou no Supremo Tribunal Federal e ou personalidades ligadas ao mundo jurídico.
E fez referência às faixas nas ruas. “Meu pai nasceu em 1907 e faleceu em 1961. A pergunta de quem é o homenageado deve ser feita às pessoas de ontem”, justificou. Ele destacou um pouco da história de Laurindo Lemos. Afirmando ser um homem simples e tímido, lembrou sua relação com nomes como Monsenhor Arruda Câmara e Wilson Campos.
Filho de Dr. José Virgínio Nogueira, cujo nome também foi sugerido para nominar o novo prédio, o Desembargador Alberto Nogueira Virgínio esteve no ato. O irmão, Desembargador Cláudio Jean Nogueira Virgínio, não.
Por Nill Júnior