Um dos momentos mais aguardados da abertura da Copa do Mundo quase foi “esquecido” pela transmissão da TV Globo. A emissora oficial do Mundial exibiu ao vivo apenas poucos segundos do chute de Juliano Pinto, de 29 anos, com paraplegia completa de tronco inferior e membros inferiores. O que tornou seu movimento possível foi o exoesqueleto que usava. No momento, a TV dividiu a tela para mostrar imagens recuperadas da chegada do ônibus da seleção à Arena Corinthians.
O exoesqueleto, criado pelo neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis, faz o que o sistema nervoso de seu usuário não consegue mais executar: transmitir comandos de movimento para as pernas. Em vez da medula espinhal, é usado um sistema de “interface cérebro-máquina” (ICM) que decodifica a atividade elétrica dos neurônios e a traduz em sinais eletrônicos digitais. O cérebro dá a ordem, o computador faz a ligação e o robô opera o movimento.
O estudo, iniciado em 2001, teve sua primeira exibição pública.
Após a festa, a Globo exibiu o momento. Mas muita gente sentiu falta das imagens e criticou a emissora na internet.
O exoesqueleto, criado pelo neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis, faz o que o sistema nervoso de seu usuário não consegue mais executar: transmitir comandos de movimento para as pernas. Em vez da medula espinhal, é usado um sistema de “interface cérebro-máquina” (ICM) que decodifica a atividade elétrica dos neurônios e a traduz em sinais eletrônicos digitais. O cérebro dá a ordem, o computador faz a ligação e o robô opera o movimento.
O estudo, iniciado em 2001, teve sua primeira exibição pública.
Após a festa, a Globo exibiu o momento. Mas muita gente sentiu falta das imagens e criticou a emissora na internet.
Imagem: Reprodução / VejaSP
Tiago Faria
Veja São Paulo
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