Porque os tons claros, com predominância do branco, viraram tendência no figurino dos pré-candidatos


Porque os tons claros, com predominância do branco, viraram tendência no figurino dos pré-candidatos

Cores berrantes foram impugnadas. Tons amenos passaram a ter lugar cativo no guarda-roupa dos pré-candidatos. Ninguém esconde a estratégia: circular com camisas claras é tendência.
O uso do branco, que começou a entrar em evidência em Pernambuco na campanha de Eduardo Campos ao governo em 2006, foi intensificado desde então e chega à categoria de “febre” em 2014. Hoje divide guarda-roupas com azul celeste e rosa.
Abastecer cabides com camisas brancas foi um das primeiras missões de Paulo Câmara logo após ser escolhido para disputar o governo pelo PSB.
Seu oponente, senador Armando Monteiro (PTB), tem ido pelo mesmo caminho, embora abra espaço para outras matizes, mas igualmente leves.
Na corrida ao Planalto, Eduardo levou para o plano nacional o hábito cultivado aqui. Aécio Neves, do PSDB, é mais um contaminado pela serenidade cromática. Até mesmo a publicidade não resistiu a força dessa “moda”.
O PT, sinônimo de vermelho, vem empregando branco-gelo como pano de fundo das inserções. O mesmo já se vê em comerciais do PMDB, antes repletos de azuis e encarnados. Mas o que acontece para que a preferência de políticos e partidos convirja para tons brandos?
Os cientistas dizem que depende das associações que se quer fazer, do contexto histórico e das influências que sofrem. Quer dizer, por todo o assombro provocado pela violência diária, o momento é dos tons brandos.
Texto: Josué Nogueira

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