Conselho Tutelar de Iguaracy agradece o apoio da polícia, especialmente ao Delegado Regional Jorge Damasceno e fala sobre ações que vem sendo desenvolvidas no município mas que não são veiculadas.

O Conselho Tutelar de Iguaracy, vem através desta matéria, agradecer o total apoio do Delegado de Policia Dr. Jorge Damasceno e sua equipe, que mesmo exaustos, pois haviam acabado de chegar da “Operação Fronteiras”, ação veiculada (Aqui) neste blog, e se dispôs, a atender pessoalmente este conselho tutelar, que compareceu a Área Integrada de Segurança da cidade de Afogados da Ingazeira, por volta das 18 horas da última quarta-feira, (17), com uma criança vítima de abuso sexual, onde atuou no caso fazendo as ouvidas até por volta da meia-noite.
Agradecemos também o total apoio da Polícia Militar, que sempre tem estado de prontidão assim que solicitado.

A dura vida de Conselheiro Blogueiro
Mesmo que de forma distorcida, foi noticiado nos blogs de notícias da região e através dos programas de rádios o incidente em Iguaracy, muitos se perguntam porque como blogueiro não tenho repassado os acontecimentos registrados em nossa cidade no que refere-se a atendimentos e ações do tipo acima. Como conselheiro tutelar, tive a recomendação do Ministério Público a pedido de agentes municipais do CRAS E CREAS ligados a Secretaria de Assistência Social de Iguaracy, a me abster de informar a população casos deste tipo e como foi à atuação do conselho, simplesmente pelo fato de ser blogueiro e que estaria nestes casos, proibido de exercer o meu direito de imprensa livre.

Apesar de particularmente não concordar, pois sempre me resguardei de não identificar os envolvidos, tive que acatar a recomendação que foi feita verbalmente, porém, vejo como uma perca social muito grande, pois a divulgação de ações como estas do conselho e da polícia que culminam com prisões, fato que não é a primeira vez este ano que isto acontece, poderia ajudar a coibir uma prática tão frequente em nosso município como é o caso da violência sexual infantil, bem como também, quebrar o tabú do medo e influenciar a existência de mais denuncias.

No dia da recomendação, também me foi proibido a não utilizar meu veículo próprio nas ações, mesmo a custo zero para o município, só resta saber quem vai nos socorrer durante as madrugadas ou horas impróprias já que não temos veículos próprios. O jeito ou é quebrar as regras, ou então ir a pé, prefiro a primeira opção quando é o caso!