O Conselho Tutelar de Iguaracy realizou nesta quinta-feira (10),
palestra de orientação para cerca de 200 alunos da escola Judite Bezerra no distrito de Jabitacá. O objetivo principal é informar e
orientar as crianças e adolescentes para que elas saibam identificar o
abuso sexual e realizar uma denuncia anônima através de um questionário. As palestras foram realizadas no período da manhã e da tarde, com
várias orientações em relação à prevenção do abuso sexual e a
importância de fazer as denuncias. As crianças ouviram as orientações e
assistiram o vídeo atentamente.

A ideia partiu do conselheiro Sérgio Coelho com a elaboração de um passo a passo para ajudar a desvendar este tipo de violência. A estratégia consta de primeiramente apresentar aos alunos um vídeo que foi minuciosamente elaborado com teor educativo e atrativo para que as crianças entendam o que é abuso sexual e se sintam incentivadas a realizarem uma denuncia.

Muitas vezes recebemos agradecimentos que nos estimulam cada vez mais continuar
nesta luta, na imagem acima podemos ver o carinho das crianças.
Após o vídeo, cada aluno responde uma espécie de “provinha”, que é um questionário elaborado a partir de desenhos e perguntas simples de responder, mas que pode ajudar a identificar crianças vítimas de abusos e violência sexual.
Segundo pesquisas realizadas por entidades que trabalham em parceria com o Ministério da Justiça, a cada oito minutos uma criança é vítima de abuso sexual no Brasil, 80% dos casos são contra meninas, 82% são entre crianças de 2 a 10 anos e em 90% dos casos, as crianças são abusadas dentro de suas casas por pessoas próximas como pai, padrasto, tios, avós ou irmãos. E 60% dos casos envolvem pessoas de classe média e média alta.
As crianças pelo seu estágio de desenvolvimento, não são capazes de entender o contato sexual ou resistir a ele, e geralmente são psicológica ou socialmente dependentes dos ofensores. “Muitas crianças nem sabem que estão sendo abusadas sexualmente, e sabendo identificar um possível caso de abuso sexual, fica mais fácil das vítimas perceberem o problema e pedirem ajuda” disse o conselheiro tutelar Sérgio Coelho de Freitas.
Já o conselheiro Iranildo Silva, afirmou que o trabalho de prevenção ao abuso sexual é necessário e urgente, uma vez que as marcas que um abuso pode deixar em uma criança ou em um adolescente pode perdurar para sempre, prejudicando nos estudos e em atividades simples do dia a dia.
Segundo pesquisas realizadas por entidades que trabalham em parceria com o Ministério da Justiça, a cada oito minutos uma criança é vítima de abuso sexual no Brasil, 80% dos casos são contra meninas, 82% são entre crianças de 2 a 10 anos e em 90% dos casos, as crianças são abusadas dentro de suas casas por pessoas próximas como pai, padrasto, tios, avós ou irmãos. E 60% dos casos envolvem pessoas de classe média e média alta.

Com as orientações do conselho tutelar nas escolas, colhendo diretamente
dos próprios alunos essas informações, a expectativa é que os
agressores fiquem temerosos e esse número de ocorrências diminua ou até
seja eliminado.
Aqui em Iguaracy o quadro também é desanimador, há inúmeros registros de ocorrências de abusos contra crianças e adolescentes. A dificuldade maior de combater este tipo de ocorrência se dá na dificuldade de diagnosticar este tipo de crime, muitas vezes, pessoas que tem conhecimento de casos como estes, evitam realizar denuncias com receio de se exporem e serem ameaçados, até mesmos profissionais da área da educação temem retaliações e isso faz com que se mantenham calados ante as evidências de tais crimes, mesmo correndo o risco de responderem perante a lei por não denunciar. As crianças pelo seu estágio de desenvolvimento, não são capazes de entender o contato sexual ou resistir a ele, e geralmente são psicológica ou socialmente dependentes dos ofensores. “Muitas crianças nem sabem que estão sendo abusadas sexualmente, e sabendo identificar um possível caso de abuso sexual, fica mais fácil das vítimas perceberem o problema e pedirem ajuda” disse o conselheiro tutelar Sérgio Coelho de Freitas.
Já o conselheiro Iranildo Silva, afirmou que o trabalho de prevenção ao abuso sexual é necessário e urgente, uma vez que as marcas que um abuso pode deixar em uma criança ou em um adolescente pode perdurar para sempre, prejudicando nos estudos e em atividades simples do dia a dia.