Banda da Escola Dr. Diomedes
No Vale do Alto Pajeú, Iguaracy – Pernambuco é um exemplo de cidade que abriga bandas marciais escolares ou municipais, conjuntos musicais que se destacam nos desfiles da cidade e da região. Nas músicas que executam, carregam algo que vai além do símbolo cívico: buscam a manutenção do ensino musical desde a base da educação. Para que a tradição não caia no esquecimento, os responsáveis pelas bandas trabalham com a paixão de crianças e adolescentes pela música instrumental, renovando os repertórios e adaptando sucessos recentes ao estilo das bandas de origem militar.
Banda da Escola Rosete
Historicamente a música é um elo de comemoração das civilizações. No caso da música marcial, houve uma grande popularização no pós-guerra. O movimento se consolidou com os soldados na concentração, tendo a percussão como fio condutor. Depois disso, foram introduzidos instrumentos melódicos. O repertório, que começou com hinos e canções militares, se popularizou ao longo do tempo.
Para manter interesse da nova geração, bandas escolares e municipais atualizam repertórios e unem o tradicional ao pop
Dos quarteis às escolasO movimento das bandas marciais cresceu no país com base na ideia de nacionalismo, principalmente em alusão ao dia da independência. As bandas são inspiradas nos conjuntos dos quarteis. Com o tempo, alguns municípios e escolas começaram a criar suas bandas marciais para desfilarem, principalmente no 7 de setembro. Hoje, porém, o principal objetivo é a formação musical.
Corpo Coreográfico
A música é um difusor de qualidade de vida e uma grande ferramenta pedagógica e de equilíbrio emocional. E mais do que isso, ela tem esse papel de quebrar barreiras. Há 20 anos, se questionava se rock poderia ser tocado por uma orquestra. Hoje, grandes movimentos musicais da atualidade como funk, reggae e hip-hop também são questionados, mas acredito que serão músicas adaptadas para orquestras no futuro.