Cientistas pernambucanos esperam que em quatro meses a quantidade de mosquitos da espécie Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e da febre chikungunya, possa começar a diminuir em Pernambuco. Esse é o prazo para a conclusão de um experimento feito pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que procura inviabilizar o processo de reprodução do inseto por meio da energia nuclear. Os detalhes foram repassados em coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (15) no Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, na Cidade Universitário no Recife.
A pesquisa tem como base uma antiga técnica utilizada na agricultura para o controle de pragas, que esteriliza os machos utilizando-se a radiação gama. "A radiação, quando entra em contato com material biológico, altera várias funções do organismo, entre elas o acasalamento. A radiação gama faz a ionização das células, que ficam impedidas de se reproduzir", explica a pesquisadora do departamento de Energia Nuclear da UFPE, Edivânia Souza.
A pesquisa tem como base uma antiga técnica utilizada na agricultura para o controle de pragas, que esteriliza os machos utilizando-se a radiação gama. "A radiação, quando entra em contato com material biológico, altera várias funções do organismo, entre elas o acasalamento. A radiação gama faz a ionização das células, que ficam impedidas de se reproduzir", explica a pesquisadora do departamento de Energia Nuclear da UFPE, Edivânia Souza.