Manifestantes e policiais entraram em confronto no início da tarde desta quarta-feira em Brasília
Vários movimentos sociais estão presentes na Marcha das Centrais em Brasília nesta quarta-feira protestando contra o presidente Michel Temer e as reformas trabalhistas e da Previdência. Alguns confrontos foram registrados entre policiais e manifestantes que pedem a saída de Temer. A polícia dispersou grupos com bombas de gás lacrimogêneo e deteve várias pessoas.
A Polícia Militar do Distrito Federal tentou afastar os manifestantes que participam do ato da área próxima ao gramado do Congresso Nacional, que foi isolada. O local é tradicionalmente ocupado durante protestos na cidade.
O tumulto ocorreu na Alameda das Bandeiras, em frente ao Congresso. Logo após chegarem ao local e tentarem furar a barreira, alguns manifestantes hostilizaram policiais que faziam a barricada, o que levou a PM a atirar bombas de efeito moral. Com a confusão, algumas pessoas passaram a jogar hastes de bandeiras em direção aos policiais. As lideranças do movimento pedem calma, orientam todos a não provocar a polícia e gritam "sem violência".
A Secretaria de Segurança e da Paz do Distrito Federal esclareceu que os participantes do protesto não poderão chegar até a Praça dos Três Poderes e ficarão restritos ao quadrilátero da região da Esplanada dos Ministérios.
A Secretaria de Segurança e da Paz do Distrito Federal esclareceu que os participantes do protesto não poderão chegar até a Praça dos Três Poderes e ficarão restritos ao quadrilátero da região da Esplanada dos Ministérios.
Mais cedo, responsáveis pela segurança do Palácio do Planalto informaram que o protesto poderia chegar até a frente do Palácio do Planalto. Segundo a Secretaria de Segurança do Distrito Federal, entretanto, no mês passado 48 órgãos do Distrito Federal, Congresso e governo assinaram um protocolo para "grandes protestos" e estabeleceram a delimitação do espaço.
Pelo menos 25 mil trabalhadores convocados pelas principais centrais sindicais do País foram a Brasília para pedir a saída do presidente, alvo de denúncias de corrupção, e o fim de medidas de austeridade.