De acordo com a pesquisadora Sandra Faça, o anticorpo monoclonal, como a substância é chamada, age exatamente nas células cancerígenas, impossibilitando que elas se “desgrudem” do tumor e se espalhem pelo corpo do paciente.A pesquisa está em andamento desde 2009, e já foram realizados testes em roedores e apontaram que a molécula conseguiu diminuir pela metade o tamanho do tumor. Mediante o resultado, em caso de câncer na fase inicial, as possibilidades de cura são maiores.
Já os testes em humanos devem ser iniciados somente no início de 2020. Sandra explica que essa fase da pesquisa depende de parcerias com hospitais e laboratórios interessados em desenvolver um medicamento a partir da molécula produzida.
A equipe de pesquisadores registraram a patente do anticorpo nos Estados Unidos, devido aos resultados promissores. O próximo passo do estudo é identificar os pacientes com câncer mais indicados para esse tipo de tratamento.
(foto: EPTV)