Flurona: Risco de coinfecção reforça necessidade de se manter máscara, distanciamento e higienização


Flurona: Risco de coinfecção reforça necessidade de se manter máscara, distanciamento e higienização


O avanço na vacinação e a consequente queda nos números de casos e mortes provocados pela Covid-19 permitiram uma flexibilização nas restrições adotadas para conter a transmissão.
Mas acontece que a vida normal ainda não voltou, e agora, com a circulação de mais um vírus – a variante Darwin do Influenza H3N2 -, acende-se o alerta sobre o risco de coinfecção, que ocorre quando uma só pessoa pega as duas doenças ao mesmo tempo.
Por isso, continua sendo fundamental o cumprimento das medidas preventivas divulgadas desde o início da pandemia: o uso de máscara, o distanciamento social e a higienização das mãos.
Casos em Israel e no Brasil
O alerta veio, primeiro, de Israel. O país do Oriente Médio confirmou esta semana o registro de um caso de “flurona”, acrônimo formado pelos nomes dos vírus (“Influenza” e “coronavírus”) que significa a infecção simultânea por gripe e Covid-19. A paciente é “uma jovem grávida”, que teve apenas sintomas leves.
No Brasil, os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará apresentaram registros de testes positivos para ambas as doenças.
Em entrevista à Agência O Globo, o médico geneticista Salmo Raskin, diretor do Laboratório Genetika, de Curitiba, explicou que casos de “flurona” são comuns tanto no Brasil quanto em outros países. Porém, há poucos dados epidemiológicos sobre isso porque, na pandemia, quando alguém apresenta resultado positivo para a Covid-19, em geral, não faz teste para o Influenza, impossibilitando o diagnóstico duplo.
“Sabemos que os dois vírus podem infectar, inclusive, a mesma célula. Mas, como ainda não temos estudos comparando coinfectados com aqueles que foram infectados com apenas um dos dois vírus, não podemos dizer se o prognóstico é melhor ou pior”, afirma.
Infecções parecidas
Embora muito parecidas, a Covid-19 e a gripe provocada pelo Influenza, em geral, se manifestam de formas um pouco diferentes. Na doença do coronavírus, os sintomas costumam se agravar a partir do quinto dia de infecção. Já no H3N2, o quadro se torna mais intenso logo nas primeiras 72 horas (veja no infográfico acima). Entretanto, como as infecções se confundem muito, não se deve deixar de fazer o teste.
Consultora de biossegurança da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), a médica Sylvia Lemos reforça a importância de manter os cuidados. “Eu tenho notado que muita gente não está mais usando o álcool em gel. Mas a gripe passa muito pela secreção e você tem que limpar as mãos. As pessoas também estão se abraçando quando se encontram. Mas, mesmo com a vacina, ninguém está totalmente impedido de ter a doença”, alerta.
Por Artur Ferraz, com Agência O Globo

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