Mulheres e o dinheiro: mais poder e liberdade


Mulheres e o dinheiro: mais poder e liberdade

O mercado financeiro é um ambiente predominantemente masculino. Seja no âmbito da atuação profissional ou no perfil de investidores em ações. Dados divulgados pela B3 em perfil de gênero, apontam que, dos quase cinco milhões de CPFs de investidores, em média 77% são homens e 23% mulheres.
O debate sobre o protagonismo feminino quando o assunto é finanças ganhou destaque na Expert XP 2022, maior evento de investimentos do mundo, promovido pela XP, realizado em São Paulo nos dias 3 e 4 deste mês. Durante a palestra ‘Mulheres que Transformam’, Ana K. Melo, sócia e head de Diversidade e Inclusão na XP; Adriana Barbosa, CEO Pretahub – Feira Preta; Gkay, atriz, empresária, humorista e criadora de conteúdo; Helena Masullo, head de Estratégia ESG da XP; e Nathalia Arcuri, fundadora e CEO do ‘Me Poupe’, discutiram sobre a importância da presença feminina no mercado, além da sua relação com o dinheiro.
Um dos empreendimentos mais importantes da trajetória de Gkay é a chamada “Farofa da Gkay”, uma festa que conseguiu reunir diversas personalidades da mídia para criar atenção e entretenimento. “A Farofa é um case de negócio”, defendeu a influenciadora no palco da Expert 2022.
A frase foi uma resposta à questão sobre as barreiras que ela encontrou na sua trajetória por ser mulher. Para ela, as dificuldades começam no próprio reconhecimento de suas iniciativas como negócios e marcas que têm estudo e estratégia por trás.
Com pouco mais de 20 anos de idade, Adriana Barbosa comanda a plataforma PretaHub, uma startup que aposta no afroempreendedorismo feminino, além de criar em 2002 a maior feira de cultura negra da América Latina, a Feira Preta. Durante o debate, ela reforçou que “o dinheiro é um meio que permite a tomada de decisões e o conhecimento financeiro pode libertar uma mulher”.
Já na atuação como jornalista, Nathalia Arcuri realizou uma reportagem sobre violência doméstica e trouxe ao painel uma vivência que mudou sua vida.
A fundadora do ‘Me Poupe!’ ressaltou que “a dependência financeira das mulheres em relação aos seus agressores é uma das principais causas que as levam a permanecer compartilhando o mesmo lar.
Como crescer esse grupo
Mas o que falta para as mulheres estarem mais presentes no mercado financeiro? Segundo Maria Rita Hilst, da Ace Capital, não há tanto estímulo. “Eu caí meio de paraquedas, mas no final da faculdade, me apaixonei. Já os homens entram na faculdade nas áreas administrativas, já querendo entrar nesse mercado e conhecendo muito”.
A própria XP criou um coletivo feminino chamado MLHR3, que tem como objetivo criar iniciativas e melhores condições para que as mulheres consigam desempenhar todo seu potencial profissional e, com isso, mudar o retrato atual do mercado financeiro.
Segundo Paulo Pereira, líder Nordeste da XP, a empresa também assumiu uma meta pública para até 2025, que é igualar os gêneros em todos os seus níveis hierárquicos. “Temos a meta de ter ao menos 50% de mulheres em todos os níveis hierárquicos até 2025. Para isso, uma série de medidas práticas foram implementadas, que incluíram treinamento, mentoria, acompanhamento e todo suporte para acelerar o processo de inclusão de mulheres no mercado financeiro e em cargos de liderança”, destacou.

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