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Trabalhadores e camponeses de Alagoas passam a contar com o seu próprio banco, o Funpet, e com sua própria moeda, a "Caatinga é Dinheiro". A circulação da moeda começa a partir do dia 14 de setembro e cada Caatinga terá o valor equivalente a R$1.
O novo dinheiro será impresso pela Rede Brasileira de Bancos Comunitários, espécie de Banco Central, coordenada pelo Banco Palma, o primeiro a criar uma moeda comunitária no Brasil. Toda operação tem aval do Banco Central.
Há previsão que à cada transação, será cobrado uma taxa de 2% do comerciante, que é menor do que a cobrada pelos cartões tradicionais. Esse valor será destinado ao fundo do banco comunitário, que terá recursos para investir em crédito produtivo para apoiar os produtores das cooperativas, os microempreendedores individuais e a produção dos pequenos agricultores.
Para o Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Campo (MTC), articulador da iniciativa, o banco comunitário é também fomento para o desenvolvimento regional. “A gente parte do princípio de que é preciso construir um outro mundo, que é possível. E entende que o sistema financeiro brasileiro e mundial é injusto. Atende de maneira diferente pobres e ricos. Mas a classe trabalhadora, pobre, que gera riqueza, que é a menos beneficiada. Inclusive pelos bancos públicos, que dizem que são nossos, mas que só servem ao agronegócio”, disse à RBA Adriano Ferreira, dirigente nacional do MTC.
Segundo a liderança, o banco foi criado em um contexto de abandono dos pequenos agricultores pelo atual governo. O desmonte das políticas que garantiam a compra da produção juntou-se ao da estrutura pública voltada para o setor, como a extinção do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea). Tudo isso agravado pela pandemia da covid-19.
O novo dinheiro será impresso pela Rede Brasileira de Bancos Comunitários, espécie de Banco Central, coordenada pelo Banco Palma, o primeiro a criar uma moeda comunitária no Brasil. Toda operação tem aval do Banco Central.
Há previsão que à cada transação, será cobrado uma taxa de 2% do comerciante, que é menor do que a cobrada pelos cartões tradicionais. Esse valor será destinado ao fundo do banco comunitário, que terá recursos para investir em crédito produtivo para apoiar os produtores das cooperativas, os microempreendedores individuais e a produção dos pequenos agricultores.
Para o Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Campo (MTC), articulador da iniciativa, o banco comunitário é também fomento para o desenvolvimento regional. “A gente parte do princípio de que é preciso construir um outro mundo, que é possível. E entende que o sistema financeiro brasileiro e mundial é injusto. Atende de maneira diferente pobres e ricos. Mas a classe trabalhadora, pobre, que gera riqueza, que é a menos beneficiada. Inclusive pelos bancos públicos, que dizem que são nossos, mas que só servem ao agronegócio”, disse à RBA Adriano Ferreira, dirigente nacional do MTC.
Segundo a liderança, o banco foi criado em um contexto de abandono dos pequenos agricultores pelo atual governo. O desmonte das políticas que garantiam a compra da produção juntou-se ao da estrutura pública voltada para o setor, como a extinção do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea). Tudo isso agravado pela pandemia da covid-19.