![]() |
Apoiadores de Jair Bolsonaro durante o desfile militar - Ruy Baron/AFP |
As ruas lotadas no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Brasília durante o feriado da independência mandaram um recado a Lula e ao PT, na avaliação de aliados do ex-presidente.
Bolsonaro pode não ter ampliado significativamente sua base eleitoral com os atos durante o feriado, mas conseguiu mostrar que tem mobilização popular para correr atrás do prejuízo.
As cenas dos bolsonaristas nas ruas, na avaliação de petistas menos iludidos com o discurso de já ganhou lulista, servem para motivar um eleitorado que andava meio desiludido com as pesquisas e os seguidos erros de Bolsonaro na corrida eleitoral. “Não é hora de fazer discurso de vitória no primeiro turno. É hora de pegar junto, porque esse feriado motivou o lado de lá a trabalhar”, diz um petista.
Além de reunir eleitores, Bolsonaro mostrou que consegue segurar a língua minimamente e não partir para o ataque a instituições de forma virulenta contra a democracia e os demais poderes, como fez em anos anteriores. O presidente falou o que não deve antes dos atos em Brasília, é verdade, mas poderia ter sido bem pior o discurso na Esplanada.
Para sustentar mais três semanas de campanha eleitoral até o primeiro turno — e garantir a passagem ao segundo –, o presidente tem feito o suficiente, avaliam seus auxiliares. “Também não dá para cobrar que o presidente vire um lorde”, diz um aliado.
Bolsonaro pode não ter ampliado significativamente sua base eleitoral com os atos durante o feriado, mas conseguiu mostrar que tem mobilização popular para correr atrás do prejuízo.
As cenas dos bolsonaristas nas ruas, na avaliação de petistas menos iludidos com o discurso de já ganhou lulista, servem para motivar um eleitorado que andava meio desiludido com as pesquisas e os seguidos erros de Bolsonaro na corrida eleitoral. “Não é hora de fazer discurso de vitória no primeiro turno. É hora de pegar junto, porque esse feriado motivou o lado de lá a trabalhar”, diz um petista.
Além de reunir eleitores, Bolsonaro mostrou que consegue segurar a língua minimamente e não partir para o ataque a instituições de forma virulenta contra a democracia e os demais poderes, como fez em anos anteriores. O presidente falou o que não deve antes dos atos em Brasília, é verdade, mas poderia ter sido bem pior o discurso na Esplanada.
Para sustentar mais três semanas de campanha eleitoral até o primeiro turno — e garantir a passagem ao segundo –, o presidente tem feito o suficiente, avaliam seus auxiliares. “Também não dá para cobrar que o presidente vire um lorde”, diz um aliado.
-VEJA