Brasil é top 2 em ranking de população jovem que não trabalha e nem estuda


Brasil é top 2 em ranking de população jovem que não trabalha e nem estuda

Embora seja verdade o ditado que diz que “o trabalho dignifica o homem”, certo é que muitas funções são perigosas e cansativas, porém o trabalho deve ser feito, não há para onde fugir.

Os homens, de um modo geral, são movidos a trabalho. Nossos pais quando estão de férias, por exemplo, quase sempre não descansam, mas procuram sempre o que fazer em casa, seja um conserto, uma obra ou coisas desse jaez. Ou seja, o homem só se ente útil se trabalhar.

Muitos, além de trabalhar, estudam: faculdade, curso técnico, idiomas ou até mesmo para trabalhar com o mercado digital; estes planejam melhorar financeiramente para proporcionar mais conforto para si mesmos ou para sua família. Neste sentido, o home office facilitou muito quem procura se desenvolver profissionalmente.

Até os anos 80 e 90, os homens tinham referências que os impulsionavam:

“Rocky”, um lutador amador que tinha um emprego embaraçoso (cobrador de agiota), mas que desejava ser conhecido pelo boxe, até que conseguiu uma luta com o campeão Apolo Creed.

“Cobra”, um policial que era mal visto apenas por não se dobrar ao politicamente correto, mas que ganhou respeito do seu superior ao provar que estava certo no seu plano de captura de uma gangue.

“Falcão”, um pai que desejava retomar a relação com seu filho, afastado dele pelo avô; Falcão foi capaz de vender seu instrumento de trabalho (seu caminhão), com o objetivo de proporcionar uma vida digna para seu filho e reatar com ele.

(Coincidentemente, citei apenas filmes do Sylvester Stallone até aqui)

Temos exemplos não-fictícios também: Jacó trabalhou por catorze anos pela mulher de sua vida, Raquel; Davi matou um urso e rasgou um leão para proteger as ovelhas de seu pai.
E um exemplo feminino: Rute, moabita, foi para Belém com sua sogra, Noemi, e trabalhou nos campos de Boaz; ele, observando seu esforço e dedicação, quis casar-se com ela.

Vemos que, na ficção e fora dela, o trabalho, mesmo pesado, traz a sensação de dever cumprido. Mas, nos nossos dias, há um grupo que vem se destacando.

“Nem-nem”: é assim que se chama a geração que nem trabalha e nem estuda, e que representa 36% dos jovens da faixa etária de 18 a 24 anos. O Brasil ocupa o segundo lugar no ranking do relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), perdendo apenas para a África do Sul.

O relatório mostra que, dentro deste percentual, 60% são do sexo feminino. Muitas se afastam dos estudos por conta de uma gravidez precoce, que acarreta também em adiamento de entrada no mercado de trabalho.

A gravidez precoce, vale lembrar, é resultado da “cultura brasileira”: focada na sexualização, a indústria do entretenimento vende uma ideia de que relações sexuais desenfreadas são “diversão”, porém não contam o resto da história: uma doença sexualmente transmissível, uma gravidez ou até mesmo o que rotularam como “feminicídio” são os itens da lista de “benefícios”.

Além disso, da população nem-nem, 68% são negros e pardos, sugerindo fatores raciais para determinar os dados. Contudo, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a parcela da população brasileira que se declara preta deu um salto em 10 anos. Em 2022, 10,6% dos brasileiros se declararam pretos, contra apenas 7,4% em 2012. Foi o maior aumento entre os grupos raciais brasileiros.

Outro fator que agravou a situação foi a pandemia; a evasão escolar aumentou, e muitos jovens acabaram por perder seu empregos neste período.

Robson Gonçalves, economista e professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), explica que a situação econômica brasileira acirra a disputa por vagas de emprego. “O Brasil se encontra hoje num contexto de armadilha de baixo crescimento. Em outras palavras, nós não temos nem a infraestrutura necessária nem o equilíbrio das contas públicas para que o Produto Interno Bruto (PIB) cresça e aumente a demanda no mercado de trabalho”. Ou seja, o fator econômico do país influencia diretamente nos dados.

Estes são problemas reais e presentes na vida de muitas famílias; contudo, vamos abordar primeiro o que estes jovens podem fazer. No início deste artigo, trouxe exemplos fictícios e reais de pessoas que, apesar de todas as adversidades, seguiram em frente; pessoas que não tinham perspectiva alguma de futuro, mas que insistiram.

O exemplo mais famoso que conheço é do apresentador Sikera Junior: natural de Palmares, Pernambuco, Sikera foi locutor, radialista, repórter externo, mas nos piores momentos de sua vida, chegou a vender panelas e até a trabalhar como animador de festas infantis.

Agora, vamos às ações do governo: em 2022, o presidente Jair Bolsonaro assinou uma Medida Provisória que instituiu o Programa Nacional de Serviço Civil Voluntário e o protocolo de intenções entre o Ministério do Trabalho e Previdência e o Sistema S para a qualificação de trabalhadores.

A medida buscava amenizar os impactos da Covid-19 no mercado de trabalho e a proposta é que fossem disponibilizados cursos de qualificação para desempregados relacionados a execução de atividades de interesse dos municípios participantes.

E justamente a faixa etária da população nem-nem era prioridade do governo na época. Em Maio do mesmo ano, ele assinou outra MP, que estimulava emprego para mulheres.

A tarefa do governo é não atrapalhar o empreendedor com altas cargas tributárias e burocracias absurdas. E a tarefa do jovem é se espelhar nos exemplos citados e seguir em frente.
O apóstolo João diz: “Eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes.” (1 João 2:14). O jovem tem o frescor da juventude a seu favor. Lamentavelmente, parte considerável dos brasileiros dessa faixa etária está completamente perdida.

Fonte da informação
MUNDO CONSERVADOR

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