A presidente nacional do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann, revelou que o partido vai articular no Congresso Nacional um projeto de resolução para haja uma devolução simbólica do mandato presidencial de Dilma Rousseff (PT), que deixou o cargo após sofrer impeachment em 2016. A informação é da coluna Painel, do jornal Folha de São Paulo.
Na terça-feira (23), o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) manteve, por 3 votos a 0, a decisão de primeira instância que decidiu pelo arquivamento da ação de improbidade contra Dilma no caso das pedaladas fiscais, que deu origem ao processo de impeachment.
"Entendo que cabe um projeto de resolução nesse sentido com base na decisão do TRF-1, que deixa claro que o impeachment foi uma grande farsa, que a história das pedaladas foi uma armação, literalmente um golpe. A Dilma e a história do Brasil merecem isso", disse Gleisi à coluna.
A presidente do PT usa como referência o caso de devolução simbólica do mandato de João Goulart, deposto pelo golpe militar de 1964.
Em 2013, um projeto de autoria de Pedro Simon (MDB) e Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), o Congresso anulou a sessão do dia 2 de abril de 1964. Na oportunidade, o então presidente do Congresso, Auro de Moura Andrade, declarou vaga a Presidência da República. Com isso, o então presidente do Congresso, o senador Renan Calheiros (MDB-AL), fez um pedido de desculpas "pelas inverdades patrocinadas pelo Estado brasileiro" contra um "patriota".
No último sábado (26), em viagem oficial a Luanda, capital de Angola, o presidente Lula (PT) destacou a necessidade de uma discussão sobre como reparar Dilma, que atualmente ocupa a presidência do banco dos Brics.
“A Dilma foi absolvida e eu agora vou discutir como é que a gente vai fazer. Não dá para reparar o direito político porque se ela quiser voltar para ser presidente, eu quero terminar o meu mandato”, disse Lula.
Na terça-feira (23), o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) manteve, por 3 votos a 0, a decisão de primeira instância que decidiu pelo arquivamento da ação de improbidade contra Dilma no caso das pedaladas fiscais, que deu origem ao processo de impeachment.
"Entendo que cabe um projeto de resolução nesse sentido com base na decisão do TRF-1, que deixa claro que o impeachment foi uma grande farsa, que a história das pedaladas foi uma armação, literalmente um golpe. A Dilma e a história do Brasil merecem isso", disse Gleisi à coluna.
A presidente do PT usa como referência o caso de devolução simbólica do mandato de João Goulart, deposto pelo golpe militar de 1964.
Em 2013, um projeto de autoria de Pedro Simon (MDB) e Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), o Congresso anulou a sessão do dia 2 de abril de 1964. Na oportunidade, o então presidente do Congresso, Auro de Moura Andrade, declarou vaga a Presidência da República. Com isso, o então presidente do Congresso, o senador Renan Calheiros (MDB-AL), fez um pedido de desculpas "pelas inverdades patrocinadas pelo Estado brasileiro" contra um "patriota".
No último sábado (26), em viagem oficial a Luanda, capital de Angola, o presidente Lula (PT) destacou a necessidade de uma discussão sobre como reparar Dilma, que atualmente ocupa a presidência do banco dos Brics.
“A Dilma foi absolvida e eu agora vou discutir como é que a gente vai fazer. Não dá para reparar o direito político porque se ela quiser voltar para ser presidente, eu quero terminar o meu mandato”, disse Lula.