
Ágata Ayanne, antes de ser assassinada junto com dois irmãos, por homens encapuzados por volta das 2h da sexta-feira (15), informou que chegou a ir em delegacias procurar notícias.
Diversas páginas publicaram informações sobre o ocorrido na noite da quinta-feira (14), no bairro de Tabatinga, na cidade de Camaragibe, que fica no Grande Recife, em uma delas, Ágata Ayanne fez comentários demonstrando preocupação com a mãe, Maria José Pereira da Silva.
Os PMs morreram por volta das 21h da quinta-feira (14) e, às 2h da sexta-feira (15), Ágata e dois irmãos foram executados com transmissão ao vivo.
Ao todo, oito pessoas morreram em menos de 24 horas. Uma delas foi um dos irmãos de Ágata, Alex da Silva Barbosa, de 33 anos. Segundo o governo de Pernambuco foi ele quem matou os policiais. Criminosos encapuzados mataram a esposa, a mãe e três irmãos do atirador. Depois, ele foi morto durante buscas da PM.
“Três carros com mais de dez caras invadiram a casa da minha mãe e levaram ela, tomaram o celular da minha mãe, do meu pai e da minha irmã. Atiraram no pneu da moto do meu pai”, diz um dos comentários.
Ágata também chegou a pedir ajuda para tentar localizar a mãe.
“Alguém aqui poderia me mandar o número de algum repórter? Preciso urgente, pois sequestraram a minha mãe por conta da ocorrência que aconteceu em Tabatinga, e a minha mãe não tem nada a ver”, afirma outro comentário.
Busca pela mãe em delegacias
A mulher também afirma ter ido em delegacias procurando a mãe.
“Eu estou desesperada, pois já andei nas delegacias e não consigo resposta. Minha mãe tem problema de pressão alta. Minha mãe não tem nada a ver com o que aconteceu. Nesse mundo a gente já não sabe quem é quem”, dizem outras postagens feitas por ela no Instagram.