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“Em um país com mais da metade da população composta por mulheres e pessoas negras, é inexplicável que o STF em seus 132 anos de existência nunca tenha sido ocupado por uma. Chegou a hora de mudar essa história!”, diz o comunicado.
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Pedro Augusto Carneiro Lessa foi o primeiro juiz negro a ocupar uma cadeira no STF. De 1907 - 1921
Foto: reprodução/Facebook
Diz a capa do site: "A próxima indicação para o STF será crucial para o Brasil. Não podemos aceitar mais um ministro conservador. Queremos uma ministra negra e progressista para ocupar a Corte pela primeira vez em 132 anos de história. Envie seu e-mail de pressão ao presidente Lula".
'Por que precisamos de uma ministra negra no STF?'
Os organizadores do movimento informam que, tendo como fontes o site Poder 360 e a CNN Brasil, 'Dados do último Censo realizado pelo IBGE mostram que a população brasileira hoje é formada por: 51,1% de mulheres; 56,1% de pessoas negras; 25,4% de mulheres negras. Apesar disso, essas pessoas ainda são sistematicamente excluída dos espaços de poder e decisão do país".
Prosseguem: "7% apenas, dos magistrados de primeira instância no Brasil são mulheres negras. Na segunda instância, esse número é ainda menor: não passa de 2%. (Fonte: Folha de S. Paulo)". Ainda: "68% da população carcerária do Brasil é negra. Ao mesmo tempo, são também as pessoas negras a maior parte dos presos injustamente no país. (Fonte: Brasil de Fato)".
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'Depois de um intervalo de mais de 60 anos sem que nenhuma pessoa negra ocupasse o tribunal, Joaquim Barbosa fez história ao ser, também, o primeiro presidente negro do STF',diz o site
Foto: Fellipe Sampaio/STF
'Chegou a hora de mudar'
Tendo
entre os integrantes o Instituto Marielle Franco, que até pouco tempo
era presidido pela atual ministra do governo Lula Aniele Franco, da
Igualdade Racial, o time de entidades que capitaneiam o movimento
informa que "Aquele que ficará marcado como o ano da reconstrução da
democracia no Brasil pode ter mais um marco histórico: em 2023 podemos
ter a primeira ministra negra do Supremo Tribunal Federal. Em um país
com mais da metade da população composta por mulheres e pessoas negras, é
inexplicável que o STF em seus 132 anos de existência com 171 ministros
tenha sido ocupado por apenas três mulheres e três homens negros.
Chegou a hora de mudar!"
Insiste:
"Em outubro, com a aposentadoria da ministra Rosa Weber, o presidente
Lula nomeará aquela que ocupará o órgão guardião da Constituição Federal
pelas próximas décadas. Não podemos correr o risco de ver outro Zanin
ocupando a Corte, com posicionamentos que vão na contramão das
necessidades e dos direitos da maioria da população. O Brasil não aceita
mais um ministro conservador!"
Reflete:
"Ter uma ministra negra progressista no STF é essencial para avançar na
necessária transformação do sistema de justiça brasileiro, não só pela
importância de ver o povo representado nas esferas de poder, mas por
todas as mudanças estruturais na forma como a justiça é aplicada. E não
há melhor momento para esse avanço do que em um governo progressista.
Mas essa batalha ainda não está ganha."
Reage:
"O presidente Lula tem sido pressionado para escolher mais um homem
branco e nós não podemos ficar de braços cruzados. É preciso levar
nossas vozes à Brasília. Faremos História pressionando Lula para que ele
nomeie uma ministra negra. Vamos lotar a caixa de e-mails do presidente
com um só recado: escolher uma mulher negra progressista para o STF não
é um favor, é reparação histórica - ainda que tardia!"
Conclama:
"Temos 20 dias para enviar 500 mil e-mails para Lula e levar,
representados pelos movimentos negros e feministas, pessoalmente, nossa
pressão ao presidente. Pressione agora! Precisamos ser meio milhão de
vozes para pesar na decisão final, fazendo um só pedido: queremos uma
ministra negra progressista no STF em outubro."
Até o fechamento deste Informe, às 12h59 de 31/08/2023, 1.529 já haviam enviado e-mail ao presidente Lula.
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