Nos municípios de Cupira, São Benedito do Sul, Barra de Guabiraba e Lagoa dos Gatos, na Zona da Mata pernambucana, a população custa a acreditar que os esqueletos de quatro barragens de contenção de enchentes serão recuperados e concluídos. A desesperança se explica. Elas foram prometidas pelo ex-governador Eduardo Campos, na maior enchente vivida pela região, em 2010. As obras começaram em 2013 e, apenas uma delas, alcançou execução de 50%.
As barragens de Panelas 2, Igarapeba, Barra de Guabiraba e Gatos – nas cidades citadas – ajudam a entender a prioridade do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no Estado. Nesta nova edição, o governo Federal relançou obras prometidas nos PACs 1 e 2, mas que não saíram do papel ou ficaram incompletas. Em Pernambuco, a lista de antigas é extensa e inclui projetos gigantes como Transnordestina, Refinaria Abreu Lima (Rnest) e Hemobrás.
Os motivos para os atrasos nas obras são os mais diversos. Corrupção, projetos básico e executivos malfeitos, problemas com licitação, auditorias do TCE e TCU, licenciamento ambiental, desapropriações, desistência das empreiteiras e tantos outros. Além de atrasar o andamento, esses ‘percalços’ também se revertem em prejuízo aos cofres públicos. No caso das obras inacabadas, parte do investimento é perdido, em função da depreciação, e o valor para concluir é sempre maior do que o orçamento inicial.
No caso das barragens, a ideia do governo de Pernambuco era concluir todas em quatro anos, com investimento divido meio a meio entre as gestões estadual e federal. Do orçamento de R$ 286,9 milhões projetado para os empreendimentos, R$ 108,4 milhões foram aplicados e nenhuma ficou pronta.
Ao longo do tempo, os governos federal e estadual guerrearam para justificar de quem era a culpa pelos empreendimentos não terem andado. A União apontou projetos malfeitos, o Estado falou em falta de repasse e depois a sucessão de crises econômicas que começou em 2015 e depois ainda emendou com a pandemia.
Agora as barragens estão contempladas no Novo PAC e, se forem concluídas dessa vez, terá significado uma espera de mais de 10 anos pela população.
As barragens de Panelas 2, Igarapeba, Barra de Guabiraba e Gatos – nas cidades citadas – ajudam a entender a prioridade do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no Estado. Nesta nova edição, o governo Federal relançou obras prometidas nos PACs 1 e 2, mas que não saíram do papel ou ficaram incompletas. Em Pernambuco, a lista de antigas é extensa e inclui projetos gigantes como Transnordestina, Refinaria Abreu Lima (Rnest) e Hemobrás.
Os motivos para os atrasos nas obras são os mais diversos. Corrupção, projetos básico e executivos malfeitos, problemas com licitação, auditorias do TCE e TCU, licenciamento ambiental, desapropriações, desistência das empreiteiras e tantos outros. Além de atrasar o andamento, esses ‘percalços’ também se revertem em prejuízo aos cofres públicos. No caso das obras inacabadas, parte do investimento é perdido, em função da depreciação, e o valor para concluir é sempre maior do que o orçamento inicial.
No caso das barragens, a ideia do governo de Pernambuco era concluir todas em quatro anos, com investimento divido meio a meio entre as gestões estadual e federal. Do orçamento de R$ 286,9 milhões projetado para os empreendimentos, R$ 108,4 milhões foram aplicados e nenhuma ficou pronta.
Ao longo do tempo, os governos federal e estadual guerrearam para justificar de quem era a culpa pelos empreendimentos não terem andado. A União apontou projetos malfeitos, o Estado falou em falta de repasse e depois a sucessão de crises econômicas que começou em 2015 e depois ainda emendou com a pandemia.
Agora as barragens estão contempladas no Novo PAC e, se forem concluídas dessa vez, terá significado uma espera de mais de 10 anos pela população.
Por Adriana Guarda/JC